é inacreditável a quantidade de lugares que os meus gatinhos encontram para se esconder e me deixar louca contando um dois três cadê o quatro?
às vezes eles se perdem. param em algum ponto da casa e miam desconsolados, até eu ou muriel ou bijoux chegar (geralmente as três juntas, atarantadas) e salvar o dia.
eles já usam o banheiro direitinho. é muito fofo, embora escatológico. eles cavam a areia, ficam muito sérios fazendo seu cocozinho, soltando uns miaus de agonia ou alívio ou até mesmo espanto, enterram e saem limpando as patinhas. já limparam as patas em muriel, eu me acabei de rir.
jean-luc subiu na cadeira. da cadeira, pro meu colo. do colo, para a mesa do computador. e antes que subisse de lá para a janela, botei o pestinha no chão. sim, a janela é telada, mas ele é pequeno, mesmo tendo um cabeção que não passa pela tela de proteção, como diz amado marido. eu que não quero me preocupar com isso. vou passar a fechar a janela de noite.
o cio continua. amado marido, ao me ver tão nervosa, disse que era para eu sair, passear. aí chove. ele não liga para os miados do atum, disse que o gato tem direito a se expressar. e eu fico agoniada, querendo ansiolíticos.
