98 Telinha e seus gatinhos: 02/01/2004 - 03/01/2004

no dia que eu me zangar
mato voce de carinho

Ze´ Limeira

28.2.04

ah, sim: voltei a postar no fotolog.

e teve drama nesse carnaval. a perpétua tá arrasada: o cunhado dela bebeu demais e tentou matar a mãe dela a golpes de enxada.
barra. não matou, graças a deus. a mãe da perpétua tá machucada, mas tá viva. alguns familiares deram uma surra daquelas no safado, a irmã de perpétua largou dele, mas denúncia que é bom ninguém fez.

perpétua tá com ar de louca. a família mora em minas e ela não tá podendo ir lá agora, pois faz quinze dias que voltou de lá, foi madrinha num casamento.

conselho que é bom eu já dei. vai na polícia. chama o juiz. tem estatuto do idoso prá isso mesmo, põe o safado na cadeia. o que não pode é ficar por isso mesmo, pai do céu.

ah, que saudade dos desfiles de fantasia quesito originalidade no hotel glória pela tv manchete.

mais uma do carnavá. gente, que coisa mais correta aquela bateria com chapéus-cérebro que abriam e saíam balões de gás.

conheço pessoas que não precisam que seja carnaval para mostrar que são cabeças-de-vento. ô como conheço.

nadanão, mas esses dias de carnavá me trouxeram uma surpresa, além do charlie-do-menudo-na-novela-da-rede-tv.

tem um menino em malhação que é a cara da cássia eller. chega dá arrepio no braço.

não vamos mais adotar a docinho.
argumentei o que pude com o fred, e, agora, segunda esposa só se muriel não puder mesmo ter filhotes. se o problema for com atum, paciência.
gato aqui, só nascendo.

abri um blog no uol. mas não gostei de lá não. deixa quieto.

ai, que saudade de blogar em casa.

eu voltei, espero que seja prá ficar.

gente, vocês não têm noção de como eu não tenho noção. sonhei que ia a Marte com minha mãe. é, pintou a oportunidade de ir a Marte e eu fui. Só que já estava lá, não sonhei com a viagem (seis meses, não é, a duração?) e eu tava lá, ar respirável, terra vermelha, fazendo um lanche num mc donald´s com a minha mãe quando lembrava que não tinha levado máquina fotográfica! e aí eu comprava uma descartável, com 16 poses. e, enquanto minha mãe ia numa excursão ao zoológico, eu saía passeando por Marte e tirando fotos. Lembro de uma (que nem na piada!) onde eu tirava a foto do mc donald´s e do bradesco. E marte tinha muita ladeira, muita antena, e estava meio se construindo ainda. como aquelas fotos da construção de brasília.

pois é. fui a marte e lembrei de vocês.

26.2.04

a grande dúvida do meu carnaval é: a xuxa tá grávida ou tá gorda, mesmo?

serginho, amor de minhas vidas, me liga. já tá no rio, lindo?

bom dia, flor do dia.
fizeram aplicação de sinteko aqui na microcamp e a aula foi suspensa de tanta poeira que tá entranhada em tudo.
ótimo. acordei seisemeia da manhã desta quinta-feira de cinzas e chuvas para nádegas.


hahah.


Docinho, pois é. ainda não vi a gata. ainda não sei se a gata vem. eu, a princípio, sou contra. fred aboxonou-se. muriel é ciumenta. desconfio que tudo vai estourar na minha mão.

saco.

20.2.04

vi uma propaganda fantástica na trip. página dupla. os pés de golias caído no chão, um estilinguinho: não é a quantidade da sua verba para propaganda que conta, e sim a pontaria da sua agência.

gostei tanto que esqueci o nome da agência. pequena. deus que me perdoe a demência.

boa tarde, flor do carnaval.
aqui estou eu, munida de hexomedine e lenços de papel, na microcamp, a meia hora de distância (de metrô) da minha casinha.
cdf que é cdf e tá com micro quebrado estuda até na sexta de carnaval. apois tenho um trabalho que devia ter terminado ontem, na aula, mas não deu, html é uma coisa que eu vou te contar, você esquece de fechar uma tag e ferra tudo.

sem contar que eu gravei por cima do trabalho que tava quase pronto e tive que refazer. emocionante.

mas bora falar duma coisa importante: soro fisiológico
mas como que soro fisiológico é importante, nêga?
negóseguinte: sabe soro de garrafinha, desses que quem usa lente usa? amado marido usa lente e usa soro de garrafinha. pois deu um revertério no olho dele, ficou vermelho e com uma remela amarela que não parava, parecia o óleo negro do arquivo x. pois o amor da minha vida foi no oculista fazer lente nova e o problema era o soro. soro fisiológico de garrafinha tá contaminado e neguinho não faz nada a respeito. tem bactéria que causa até cegueira. não use soro de garrafinha, use soro na embalagem hospitalar e guarde o soro na geladeira quando não estiver usando.
amor da minha vida tá com uma infeçãozinha peba no olho e já já fica bom se deus quiser. e já marcou consulta para fazer óculos.

essa foi a utilidade pública de hoje.

bão, voltando a falar sobre o nada, depois de um longo e tenebroso inverno fui num mcdonald´s comer o imutável cheddar. pois esse mcdonald´s da tijuca aceita cartão de crédito!

agora só falta as sorveterias parcelarem o sundae em três vezes sem juros. no meu tempo cartão de crédito era para coisa séria.

e, oba! caí no delírio consumista e estou com um livro novinho dentro da bolsa esperando chegar em casa para me jogar: Neil Gaiman, Coraline, descrito como um alice dark. magina se eu não tou babando.

e isso que nem terminei de pagar a farra de natal na siciliano, que foi dividida em quatro vezes. o credicard deve amar gente como eu.

E por falar em delírio, estamos à beira de adotar um novo gato. ou melhor, uma gata. fred viu a foto, se apaixonou, vamos conhecer a candidata a filha hoje, lá pelas seis da tarde. eu estou com pé atrás, quero mais gatos, mas quero que nasçam da Muriel e do Atum, e não que venham por adoção, mas fred arriou quatro pneus mais estepe por Docinho (é uma gata superpoderosa, essa), que é um cloninho da Muriel, branca, pêlo curto, olhos claros. Então vamos lá ver como é que é. Só conhecer a donzelinha de três meses de idade e, sim, uma cara de mamãe me adote que é difícil de resistir.

Eu gostei foi do irmão dela, Tigrinho, um gatinho cor de mel tigradinho, a coisa mais linda. Mas Fred não quer outro gato macho, toda essa história de gatas é para ter filhotes do Atum, que é um gato esforçado, reconheço, mas que não está fecundando ninguém. ;)

Enfim, até agora eu não sei direito o que vamos fazer. As coisas estão harmoniosas com dois gatos, e acho que uma segunda esposa pode trazer confusão. Said que o diga, lá no clone. :)

Mas há outro lado: Muriel vai ter com quem brincar. Atum não brinca, fica lá na dele, um digno senhor de 12 anos, enquanto a minha louquinha se diverte sozinha.

Não sei, não sei, tudo está em aberto. Mas já tou vendo as piadinhas do meu sogro "mas para quê outro gato, vocês deviam era ter um filho".

Sim, teremos um bebê em casa, um dia. Ano que vem eu penso nisso com mais clareza. o problema das crianças é que elas crescem e viram adolescentes ;)

19.2.04

cecília, já voltasse pro brasil, fia?

ah, sim, claro. assistam narradores de javé. assistam, lembrem de mim.

antônio biá entrou no meu imaginário de matuto sabido. ele, chicó, joão grilo e pedro malasartes.

viva antônio biá!

bom dia, crianças. um breve resumo desta semana:

estou afônica. não é gripe, é garganta inflamada.

fred pegou ontem um táxi cujo motorista é surdo-mudo. o cara pediu para fred anotar o endereço que ele ia numa prancheta. fred achou que estava numa pegadinha, mas até agora a produção não entrou em contato. :)

atum e muriel estão ótimos, obrigada.

o rio de janeiro continua quente.

e eu tinha zilhões de coisas para contar, mas acabou que esqueci.

13.2.04

oi, crianças, só vim dizer que as porcas foram colocadas, a cama está firme, não como uma rocha, mas como é possível, o calor melhorou e tá dando para viver sem xingar muito.

e o computador continua quebrado. shit.

10.2.04

agora eu sou uma pessoa que dorme numa cama com pés.

é. desde que casei com fred a cama da gente era o estrado e o colchão, tipo tatame. bom a vida toda, mas com certos inconvenientes arrumatícios (lençol amarrotado por não poder ter o caimento natural de lençol em cama normal) e levantatícios. a idade chegou, a gente não güentava mais os dramas diários de se levantar do nível do chão. botamos os pés na cama - rodas, aliás.

agora estou estranhando o balanço. é. fred tosse, a cama balança. eu me mexo, a cama faz nhéc. e isso que ficaram faltando três porcas para prender as rodas. e eu contando aqui minhas intimidades em público, pai do céu.

pois arrumamos a cama ontonti. dormi a primeira noite estranhando tudo. e de ontem para hoje, com pânico da cama desabar em nosso sono e esmagar muriel embaixo dela (dramática, eu???) toquei a gata para fora do quarto e forrei o chão com to-dos os edredons. e dormi lá.

fred dormiu na cama, me chamando de doida e ridícula. e minhas costas tão doendo. e a cama não caiu.

oh, céus, quando o meu computador vai parar de quebrar cada vez que o tempo vira, a gente olha de cara feia ou muriel entra no cio?

randômica a quebra, que nem aquela menina que tá nos isteites.



e aninha, sobrinha viajadora, me disse que comprou lá em tampa um homer simpson de cuecas para me dar de presente.
oh, como ela me conhece. vou roer unhas até ele chegar.

virundum telefônico.

quando fred vê o comercial da embratel, ele canta junto: "vou pedir um recheio, vou pedir um recheio..."

mais novidades: A MELHOR PIZZA DO RIO TÁ NA TIJUCA!
gente, moro aqui vai fazer cinco anos. nunca comi uma pizza à altura da barrazone, de recife. pois ontem me rendi: Pizzaria via Rio. BORDA!!! borda de catupiry, massa alta, um andar inteirinho de recheio. loucura, loucura, loucura!
Gente, pizza aqui geralmente é massa fina, um tico só de recheio, coisa mais sem graça...
essa pizza é tudo de bom e ainda por cima é barata! pedimos uma média, dois sabores, com borda, deu 14 e 90!
benzadeus! :) além de freguesa, virei fã!!!

Crianças: quem estiver aqui em botafogo, pertinho do metrô, tem um cyber café aqui na Microcamp!
Beleuza de creuza, quatro micros turbinados, precinho salgado porém coerente: seis reau a hora. para aluno, a primeira meia hora é de grátis com a apresentação da carteirinha. tem scanner e copiadora.
e comidinhas e bebidinhas! maquininha de capuccino e tudo mais.


e sabe pq a propaganda? pq o cyber café abriu hoje e eu sou a primeira cliente!!!! :)

crianças, meu micro subiu no telhado de novo.

mesmo assim, FELIZ ANIVERSÁRIO atrasado, GIL!

recebesse o recado que eu deixei com dona Graça?

7.2.04

titus, ontem no telecine emotion.
adaptação de tito andrônico, do véio william s.
anthony hopkins magnífico no papel do velho general envolto em crimes e vinganças.


uma amiga certa vez me disse que esse era o livro mais violento da história. e que viu, num filme (angel hart?) que esse era o livro preferido do demonho.


desnecessário dizer que eu fui dormir impressionada. também com a qualidade do filme. não passou nos cinemas - seria considerado hermético? mas é maravilhoso.



olha o cabelinho novo da telinha! :)

Comunhão
Walcyr Carrasco

Quantos pequenos gestos ficaram gravados na minha vida! Há muito tempo fui a uma festa à fantasia. Uma senhora italiana portava uma coroa de ramos de arruda. Simpaticamente me deu um pedacinho. Pus atrás da orelha. Saí para a rua com uma sensação de felicidade. O gesto preenchera meu espírito. Nunca mais a vi. Anos depois ela lançou um livro de culinária. Entre outras lembranças, falava da festa e dos ramos de arruda. Recordei seu astral, sua gentileza. Soube que já faleceu. Ficou um sentimento de carinho por alguém que, realmente, nunca conheci. Da mesma forma, nunca vou esquecer o sorriso de uma boliviana no mercado de La Paz. Eu era jovem, muito jovem. Viajava como mochileiro. Perguntei o preço de uma maçã. Ela disse e eu me afastei. A fruta era cara para meus parcos recursos. A velha me chamou de volta. Mandou pegar uma.

– Não tenho dinheiro – respondi.

Ela me ofereceu, brincalhona:

– Tonto! Toma, tonto!

Seu rosto largo e moreno de índia ficou impresso na minha memória. Às vezes, quando estou magoado, eu me lembro daquela maçã. Sinto a esperança renovada. Outra vez, eu viajava com uma amiga na região do Rio São Francisco. Estavam construindo uma barragem, que ia cobrir uma cidadezinha. Nem me lembro do nome. Pegamos um ônibus e fomos à festa de despedida do local. Havia música, gente chorando, mudanças de última hora. E um casal de noivos. Saíram da igreja e fomos atrás. Entramos em uma sala, somente com algumas cadeiras ao longo da parede. O casal sentado e tristíssimo. Parecia velório. Nem um biscoito, nem bolo. Éramos penetras, mas especiais, por sermos paulistas e estarmos participando do último dia do lugar. O noivo pegou a garrafa de uma bebida doce e popular, com dois copos, e nos ofereceu. Brindamos. Nós nos despedimos, desejando felicidades. Recordo com precisão dos noivos acanhados, do drinque. Às vezes penso naquelas casas, hoje debaixo das águas, com peixes passeando entre as paredes. E nos dois. Terão filhos? Vivem por lá, ainda?

Também existe a contrapartida. Encontrei um amigo de meu primo, conhecido da adolescência. Cumprimentou-me com alegria. Eu não lembrava, mas naquela época fôramos acampar. Ele me viu lendo Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez. Espantou-se.

– Como tem paciência para um livro tão grande?

Garante que respondi:

– Imagine quantos sonhos, quantas coisas o autor teve de viver para colocar nestas páginas.

Desde então se interessou pelos livros. A conversa, da qual nem sequer me lembrava, marcou sua vida.

Uma vez assisti, no Teatro Sérgio Cardoso, a uma apresentação de um balé folclórico de algum distante país oriental, ainda comunista. Na saída, os artistas tentavam comprar pipoca. Não tinham o suficiente. Senti vontade de oferecê-la, mas não me movi. Foram embora decepcionados. Em certos momentos, eu me pergunto:

– Por que não tive aquela pequena atitude de generosidade?

Existem amizades, relações que duram a vida toda. Fazem parte da minha história, com altos e baixos, começos e fins. Mas todos os dias cruzo com pessoas que provavelmente nunca mais verei. São cenas que giram na mente, como um caleidoscópio. Com o poder de despertar emoções. Aprendi a dar importância ao sorriso para a caixa do supermercado. À conversa, mesmo banal, com um desconhecido na sala de espera do aeroporto. A qualquer momento, eu posso estar ouvindo uma palavra significativa. Ou fazendo um gesto que vai contar para alguém. Em todos os encontros, sempre pode existir uma surpreendente comunhão.


da veja sp desta semana.

atendendo a pedidos, a receita do bolo da minha mãe

1 xícara de margarina (200g)
4 xícaras de açúcar
4 xícaras de farinha de trigo
2 xícaras de leite
4 ovos
2 colheres de chá de fermento em pó
1 colher de chá de sal
1 colher de chá de essência de baunilha

1 - bater a margarina com o açúcar até virar uma pasta
2 - um ovo, uma xícara de farinha, um ovo, uma xícara de farinha...
3 - leite + fermento + sal + baunilha

unta e enfarinha a fôrma. assar em forno médio. depois de meia hora, ficar de olho porque pode ficar pronto ligeirinho

  • se quiser bolo de chocolate, misturar nescau ao leite - não jogue o nescau diretamente na massa senão empelota. minha medida é uma xícara de nescau, mas vocês podem pôr mais ou menos.
  • para bolo de laranja, substituir o leite por suco de laranja e não colocar a baunilha.
  • para bolo de limão, adicionar raspas de dois ou três limões e não colocar a baunilha
  • para dar cara de festa, adicionar frutas cristalizadas. para que elas não afundem na massa, passe as frutas na farinha e peneire bem, misturando na massa antes de colocar na fôrma.

tá bom assim? :)

e, claro: comer quente, assim que sair do forno e tiver uma casca crocante por cima - depois que o bolo esfria, a casca amolece e perde a graça.

6.2.04

eu estou aqui, boba e emocionada.
matusalém matusca, múmia histórica e a grande paixão das odaliscas da blogosfera, me citou no blog dele. foi no meio de um texto grande (o número um do Sarcófago, de 01/01) falou - sem citar nomes - do blog do meu pai. eu quis agradecer pessoalmente, mas ele não disponibilizou e-mail...

então, matusca, com atraso: obrigada!

cris, essa menina, agora que não és mais a doutorinha de limoeiro, minhas palmeiras ficaram a ver navios, pois não?

assim. veja bem, me deu um surto hoje e eu fui fazer bolo.
é.
tudo bem que com nove anos eu fazia bolo - e na mão, sem batedeira, e ficava bom.
mas assim se passaram muitos anos e hoje eu resolvi fazer bolo. e tudo bem, o fio da batedeira é curto feito o dinheiro no banco, e tava um calor miserável que o suor escorria na minha cara, no meu olho, mas eu tava surtada, e continuei fazendo o bolo.
e massa pronta, untei a forma, enfarinhei e.
quem disse que coube? a fôrma é pequena para a receita de dona helena minha mãe.
peguei outra, aquela travessona de fazer torrada, e eu preciso dizer que eu odeio ficar com a mão suja de margarina? mas vamos lá, surtada, surtada e meio e boca de forno, forno! botando o bolo! (eu sei que o certo é tirando, mas fica a licença poética). e boto o timer em 45 minutos e a temperatura em média.
e vou banhar, para tirar suores e calores.
pois o bolo tá pronto antes dos 45. assim, cresceu torto, coitado. tem um lado baixo e uma cratera na parte alta. mas parece que tá bom, ainda não cortei.

pois é. bolo.
ah, a receita: bolo mesmo, sem sabor de nada que não seja bolo. como minha mãe diz, bolo branco.

chove!!!!!!!!!!!!!!!
mas tão pouco que só molha o chão e faz o mormaço subir.
mas tenho fé que o calor vai passar!

5.2.04

tenho a honra de incluir neste humilde blog o site de antonio nobrega. aí do lado, junto com os amigos de sempre.

de uri geller para os comentários deste blog:
funciooooonaaaa
funcioooonaaaaa...
funcioooooooonaaaaa!

e ontem teve o lawrence lelelebowen com sua aulinha de decoração.

  • aprendi que coisas simétricas são agradáveis e confortáveis para o ser humano - tanto que quem tem rosto simétrico é mais bonito, vocês já devem ter visto no fantástico - e que essa regra se aplica o tempo todo em design. e, se não for possível a simetria, deve-se tentar o equilíbrio.
  • que em detalhes de decoração se deve evitar números pares (por exemplo: três vasinhos de flores são bem melhores do que quatro. a única exceção é para o número dois, que é bem aceito pelo cérebro)
  • que ao decorar uma sala é necessário se traçar linhas retas e diagonais cruzadas no meio da sala - como a bandeira da inglaterra - e que as linhas diagonais são muito, muito, muito ruins. ângulos retos são o must, e é neles que se deve dispor os móveis
  • e, finalmente, que para casa atulhada de coisas a solução é guarda-roupa e caixas bonitas para esconder a bagunça dentro. só se deve expor uma parte mínima dos badulaques. a melhor parte, óbvio.

levei zero nessa última questão: eu sou,por natureza, um ser acumulador de badulaques.

o calor tá tão grande que as toalhas de banho quando secam ficam ásperas.

pergunta ingênua:

mas porque a estação cardeal arcoverde do metrô é tão colorida e todas as outras que eu conheço (menos a mais nova e última da linha) são tão feinhas e deprimentes?
e pq só ela tem mil escadas rolantes e até esteira-rolante-estilo-jetsons?

mas nem contei o que fui fazer na rua, né?
pois fui na tok&stoK ver se ainda tinha da estante que compramos lá em 99, precisamos de mais um módulo.
daí que vi coisas que me deram vontade de ganhar na mega-sena. obívio. e, gil, vê se tem na tokstok daí: mouse pad e jogo americano com desenhos do ridijaneiro. como no desenho não passa esse calor dos milequinhentos infernos, e são lindos, compra compra compra, cada um custa menos de derreau.

e fui almoçar no joe & leo´s. caaaaaaaaaaaaaaro prá caramba, mas tãaaaao bom! e o garçom loirinho que me atendeu todo solícito era tãaaaao bunitin! vamos combinar que ele só me chamou de senhora pq são ordens do gerente, tá? ainda não tenho cara de senhora.

bão, mas vamos ao que interessa: hamburguer chicago, batata frita e molho tártaro, com strudel de sobremesa: recomeindo! mas recomeindo cinco estrelas! tudo muito muito muito goxxxxtosinho!

valeu a pena. quando fred e eu formos comprar a estante, mês que vem, vejo se consigo contrabandear um jogo de cama cor-de-lavanda lindo (vai ser difícil, mas eu vou tentar convencer meu dark maridinho a fazer essa prova de amor) e outras cositas más. tá dividindo no cartão em seis vezes, tá certo? tudo bem, com juros, mas em seis vezes para parcelas a partir de trinta. então, que que é trinta reau por mês? um lanche caprichado com direito a sobremesa no joe & leo´s para uma pessoa. só isso.

e, cecília, deixei o outback reservado para quando a madama chegar e nós for comemorar a tua volta à terra da lava derretida com um cristo redentor por cima.

e li num sei aonde que simony se separou.

gente, desculpa os meus preconceitos. mas quem casa com um fulano que ao te conhecer tinha acabado de largar uma mulher grávida e que, praticamente, tem um filho em cada esquina, vai esperar o quê? bodas de ouro?

e esse calor todo tá fazendo coisa inédita: me lambuzo toda de protetor solar antes de pensar em sair do cafofo.

boticário, fator 30, para rosto, com vitamina, hidratante e proteção de dna.


eu bem que queria fator 60, mas era mais caro.

tá decidido. de meidia às quatro da tarde, só boto o pé na rua se o prédio pegar fogo.

e se estiver na rua, em algum lugar aprazível (com ar condicionado), lá permanecerei até

a) passar a hora infernal
b) tiver dinheiro para táxi do metrô até em casa. é desaforo, eu sei, que o metrô é relativamente perto - andável, sob condições normais de temperatura e pressão. mas nesse horário do horror, não ando, não ando e não ando. e priu.

cheguei da rua ofegante, coração disparado, suada, com tanta água mineral no bucho que estava quase vomitando. dá não. alguém desligue o verão pelamordedeus. desse jeito o cristo vai derreter.

que o poeta me perdoe, mas vou reescrever suas palavras.

ama com protetor solar e ar condicionado a terra em que nasceste.
criança, nunca verás lugar quente como este.

4.2.04

dirigindo no escuro, pois é. a cris falou lá no coração vomitante dela, eu falo aqui neste quartinho. o filme tem toda a minha simpatia, mas eu preciso dizer que tio woody tá com cara de vovozinho e ainda tem a petulância de ter par-romântico com tea leoni e debra messing.

tudo bem, woody, eu te amo e perdôo, mas meu sensor-aranha para o ridículo não parou de apitar.

e daí que é a tal fábrica de tecidos, mesmo.
me senti tão chique, meu deus. euzinha da silva sauro, batendo perna na fábrica que inspirou noel rosa.

mamãe vai ficar orgulhosa quando eu ligar para ela contando a novidade.




e, meu deus, quando vai chover nesta terra e esse calor vai passar?

termômetro mentiroso.
quando eu saí pro supermercado, 11:30 da manhã, marcava 38 graus.
chego agora, 1:30 da tarde, os mesmos 38.
todo mundo sabe que o sol de uma e meia é mais forte que o de onze e meia, não importa o horário de verão.

e por um engano (tomara) do taxista, ao invés de ir pro extra da tijuca, fui pro extra de vila isabel. primeira vez na vila. o extra é num prédio que foi uma fábrica de tecidos. lembram de noel rosa? será aquela fábrica?

foi o que valeu o taxista ter feito uma corrida de 10 reau no que seria uma corrida de seis.

"quando o apito da fábrica de tecidos vem ferir os meus ouvidos eu me lembro de você..."

3.2.04

calor, calor, calor.
é o único assunto do dia.

2.2.04

gil,
a tia de fred me disse isso e eu lembrei de tu na hora

"a quem deus não dá filhos, o diabo dá sobrinhos, alunos ou samambaias."

tamos na primeira opção, nêga.

tanto calor aqui no rio que as 12 garrafas de água mineral que eu comprei quarta-feira já acabaram.

é, 12 garrafas de minalba sem gás 1,5 litros. faça as contas e veja o quanto que a gente bebeu. gatos incluídos, claro.

o filtro-de-parede vai ser instalado esta semana, se deus deixar e a conta bancária permitir.

eu tenho que ir a são paulo ver a exposição do picasso!
ela fica em cartaz até maio. eu preciso ir. eu preciso ir!!!!!!!!!!

dia dois de fevereiro. dia em que iemanjá levou chico science para tocar só para ela.

dever de casa do curso de webdeveloper: pagininha em html (ainda estou aprendendo o alfabeto dessa língua doida de tags e barras)
depois de ficar indecisa, com dois milhões de temas pinotando no meu juízo, decidi: vou falar de zé limeira.

acho que foi na segunda temporada de friends que rolou este diálogo, pré filmes:

ross: você não leu o senhor dos anéís na highschool?
joey: eu transava na highschool, não ficava lendo!


eu: nem uma coisa, nem outra. ;)

no creo en brujerías, pero que las hay, las hay.

outro dia, já faz uma semana mais ou menos, muriel olhou fixamente para um ponto no corredor, se arrepiou toda, correu e se escondeu. mas continou olhando para aquele ponto, onde não tinha nada, claro. assustada, arrepiada e resmungando de medo.
atum passou pelo corredor e não demonstrou nada. foi ali, voltou, se lambeu, e não captou nada do que assustou a pequena.
peguei muriel no colo, andei pelo corredor com tanto medo quanto ela, mas segurando firme a pose. olha, mi, não tem nada aqui no corredor, fica tranqüila. e ela pulou do meu colo arepiadíssima, o rabo deste tamanho de medo.

chamei fred, contei o que aconteceu, e nada. rezei não sei quantas ave-marias, e depois muriel se acalmou e a vida voltou ao normal.

ô cecília, tu volta logo ou demora muito? tou com saudade de tu, mulé. teus posts tão muito telegramáticos...

presente pro aniversário de fred, em agosto: uma mega caixa de ferramentas. de preferência com chaves de fenda que não entortem a ponta nem machuquem a mão.
alguém aí sabe quanto custa uma parafusadeira do tipo que o handy andy usa em changing rooms?

e sabe qual é o novo objeto de desejo do meu amado marido? escova de dentes elétrica oral-b. só que tá em falta em todo canto e no site o frete custa 20 reau.

comprei cabo novo prá panela de pressão. cinco reau.
só falta consertar a tampa empenada da outra panela.

chama o psiquiatra, faz favor.

sonhei com o Esteban de Kubanacan.

desisto, entrego os pontos. vou plantar rosa no asfalto, lá na tamarineira. dá mais não.