Senta que lá vem a história!
saí de recife de madrugada, meu vôo estava marcado para chegar às sete e meia no rio, com conexão em campinas.
então o nevoeiro me pegou.
ao fazer a aproximação para o pouso em campinas, o piloto não recebeu permissão para pousar, pois o aeroporto estava fechado. e tome procurar pouso e todos os aeroportos dizerem não. o avião voava em círculos: eu via o sol nascendo, o céu escuro, o sol nascendo, o céu escuro. sete da manhã, pousamos. a neblina começava a dissipar: parecia um algodão cobrindo toda a cidade. mal e mal apareciam as copas das árvores
sete da manhã seria o momento em que estaríamos chegando ao rio, lembram?
pois é.
chegamos em campinas, pousamos, seis graus lá. eu falava e saía fumacinha da boca. o vôo só foi liberado pro rio depois das nove e tanta. chegando aqui, não tinha como a gente pousar: tráfego aéreo intenso. depois pousamos e tome tempo para desembarcar: não havia portão de desembarque livre.
só sei que cheguei em casa era quase meio dia.
com batata chips, coca cola e biscoito no bucho, pois era isso que a azul servia. e eu verde de fome, cansaço, dor nas costas.
e com encomenda para entregar amanhã.
dormi até duas da tarde, fred me acordou, almoçamos, comecei a trabalhar. agora dei um tempo para jantar, tomar banho e voltar prá lida.
os gatos estão bem, mas caró está assustada, me estranhando.
depois passa.
e mamãe?
pois é, mamãe. recebeu alta, foi para casa. e antes que vocês soltem os fogos, acabei de saber que ela está vomitando e pode ser que volte para o hospital ainda hoje. :(