Telinha e seus gatinhos: 01/01/2005

cecília e eu ontem no barrashopping comprando um lençol de malha azul marinho.

o resto vocês podem imaginar.

e, rapai, como o lençol ficou bonito na cama! amado marido estava certo em pedir (e-xi-gir) que eu comprasse um lençol de cor escura.

gisele b*ndchen tem lordose!

olha o nível de leseira da pessoa esta hora da manhã: fui pegar uma maçã para comer e notei que era pequena. na hora, eu pensei: isso não é uma maçã - é uma maçaneta!

aimeudeus, o pior é que eu admito.

na mesa do bar savoy
o refrão tem sido assim
são trinta copos de chope
são trinta homens sentados
trezentos desejos presos
trinta mil sonhos frustrados

quem sabe me dizer de quem é esse poema, que fica na placa do bar savoy em recife? é de antonio maria?

certa vez eu li a frase "quem espera o perfeito não vive o possível."

ô paulada na moleira.

hoje foi um dia em que eu vivi o perfeito possível, ao invés de esperar pelo perfeito perfeito. e foi coisa boba, mas me valeu o dia.

eu tenho uns badulaques que sempre quis expor numa estantezinha legal. aí vi as caixas da vera souto e surtei, era aquilo mesmo que eu queria fazer. mas aí se não fosse desse jeito não era e as minhas bonequinhas, meus cavalinhos de carrossel, todas as besteirinhas que eu tanto amo ficaram dormindo numa caixa de sapato.

hoje me deu um estalo, fui na cristaleira, tirei aquelas taças que nunca são usadas e coloquei lá minha coleçãozinha.

estou feliz e leve por ter feito o perfeito possível. e mesmo imperfeito tá lindo. um dia ela vai estar numa caixa linda, de madeira escura, cheia de estilo e design. hoje tá na sala. um dia vai estar aqui no quarto do computador, acima do monitor como eu sempre quis. mas já está lá, à mostra, acordada.

EU QUERO!

O o estilista Jum Nakao acaba de lançar o livro e o DVD A Costura do Invisível. Os dois abordam, de formas diferentes, a performance que o estilista realizou na São Paulo Fashion Week de junho de 2004, onde ao final do desfile as modelos rasgaram roupas de papel vegetal (maravilhosas!) - projeto envolveu 150 profissionais durante mais de 700 horas de trabalho.

o bichinho custa só 150 reais. e quedê que eu tenho dinheiro vadio para gastar assim?

Meg, musa da blogosfera, está de casa e templates novos, mas o nome do blog não mudou. clica aí no SubRosa para ver o que é bom. ;)

povos, quem aí entende de photoshop?

é o seguinte: a digital aqui de casa tem bons seis anos de vida e nem chega a um mega. por aí vocês vêem a situação em que me encontro. não posso imprimir nenhuma foto que a resolução é péeeezima.
alguém pode me ensinar como trabalhar a foto para que ela tenha uma qualidade mínima de impressão no formato 10X15?

ficarei eternamente grata!

eu vi esta placa ali na voluntários da pátria:

Escola Bíblica Rio de Deus.

uma escolha infeliz de palavras...

vivendo e dando razão ao meu pai

meu pai disse, certa vez, que cebola frita perde a acidez e fica docinha.
eu não acreditei.

pois faz um tempo que eu experimentei cebola frita. e dou a mão à palmatória: o senhor estava certo, pai.

assistimos mulher gato ontem à noite.
não é essas brastemps todas, é verdade, mas o filme não é o que o gato enterra, como andaram falando na crítica especializada.

mas quem inventou aquela franja escovada para a hale berry merecia tortura.

hoje foi dia de exame de vista.
é muito estranho dilatar a pupila e enxergar melhor sem os óculos.

voltei sozinha para casa e o dia, que estava nublado, ensolarou. murphy filho daquilo fez isso, só para a minha fotofobia ser atômica e eu ter uma dor de cabeça infernal.

mas o resultado do exame, pois é. a diabetes não atacou meus olhinhos, oba, num olho a miopia aumentou 0,25 e no outro diminuiu 0,25. ou seja, ficou quase tudo na mesma.

vou começar a procurar uma armação nova. esta já tem dois anos e eu enjoei.

uma praça vazia

a garça da praça saens peña bateu asas e avuou.
desde o fim do ano passado que eu não vejo mais minha garcinha. acho que os fogos e o movimento na praça pela árvore de natal assustaram a minha linda.

a praça está vazia e sem graça sem ela.
do jeito que a lagoa deve estar sem a capivara.

nome feio no joelho

há tempos eu sinto dor nos pés. tem dias, então, que a vontade é desatarraxar os pés e guardar na geladeira.
daí que eu fui ao médico.
ele falou que eu tenho um início de calcificação no calcanhar e o arco dos meus pés é bem alto (dá para passar uma régua que sai do outro lado) e que o pouco contato com o chão deve fazer doer. MAS...
que o problema de verdade é nos joelhos. condropatia patelar bilateral. e o homem quer passar a faca nimim o mais rápido possível.

saí de lá com um espanto só. conversei com uma amiga fisioterapeuta (beijo, cahita!) e ela disse que era exagero. até pq meus joelhos não doem!

tá doido! o doutor tá pensando que eu sou o ronaldinho, é?

como tem gente ruim no mundo, pai do céu.
gente ruim, na acepção da palavra. gente que não suporta ver o outro feliz. que não descansa até fazer do seu alvo alguém tão infeliz quanto ele mesmo.

não dá para calar a boca vendo uma amega sofrer essa injustiça. não dá mesmo.

e que volte para esse asmodeu em corpo humano a maldição siciliana que outro dia mesmo eu aprendi: que passe pelo mesmo mal que está inflingindo a essa inocente. e que a wicca esteja certa, e peço que vocês digam comigo: três vezes o bem, três vezes o mal.

se prepare, miserável, que vem uma tsunami te pegar. e no que depender do fã-clube da minha amega, não vai ter bóia sobrando prá você não.

Pipa, minha linda, quem sabe você não consegue achar os arquivos do livro de visitas do primeiro casulinho?
lá tem a campanha "nasce, laurinha!"
pelo menos não fica tuuuudo perdido por conta do fim do mblog...

estou endoidando atrás de um site que vi no fim do ano passado e não acho nem sacudindo o google de cabeça para baixo.
é de uma artesã que faz caixas decorativas. quer dizer: a mulher é artista e agora faz essas caixas temáticas. tem uma com lembranças da viagem que fez à china, tem outra com amuletos para boa sorte e por aí vai. é tudo lindo, delicado e nem um pouco amador: é design de primeira. lindo, lindo, caixas de madeira escura com os detalhes todos muito bem feitos.

e nada de achar.

quem souber, me avisa antes que eu fique cheia de brotoeja. (li não sei aonde essa dica e cliquei no link, o histórico já foi prás cucuias)

ACHEI, ACHEI: É VERA SOUTO a artista. conheça mais clicando aqui

resultado do exame nas mãos!

glicose, 109
hemoglobina glicosilada, 6,1

DEEEEEEEEEEEEEZ! NO-TA DEEEEEEEEEZ!!!!!

:)

what a madafuckaday.

e no mau sentido.

taquipariu, amados leitores. taquipariu mesmo.
ontem faltou luz onze da noite. alguém aí sabe o que é o rio de janeiro sem ventilador, ar condicionado ou congêneres às 11 da noite na tijuca?
suei mais do que tirador de espírito. o bom humor desceu o ralo, pensei em me deitar no chão do banheiro que tem azulejo e é friinho. o colchão ficou quente. meu travesseiro ficou imprestável.

e, ca-la-ro, pior que a falta de luz é a esculhambação: no prédio ao lado tinha luz. no prédio do outro lado tinha luz. no bloco a tinha luz.

tinha que ser o chaves, mesmo.

voltou duas da manhã, quando eu já tinha virado mingau de aveia.
e hoje, se vocês acompanham a minha rotina, é dia de curso. fui prá aula com quatro horas de sono! tá na cara que não aprendi p*rra nenhuma, atrasei a classe e me atrapalhei mais do que pude. era melhor ter ficado em casa dormindo.

virou anjinho-miau.

Um minuto de silêncio pelo gato Comidinha de Cachorro, da Fal, que foi pro céu brincar com São Francisco de Assis.

Um beijo grande da gente para você, pro Alexandre, para toda a gataria e pro Baco, Fal. Que merda. Que merda mesmo. :/

segunda feira.
as férias do amado marido acabaram.
a pinóia da pia da cozinha está em estado calamitoso.
e para culminar: dia dez e eu no bradesco pagando condomínio. vocês sabem o que significa ir ao banco dia dez. atrás de mim uma mulher não parava de reclamar que estava há mais de hora na fila. veja bem: ela estava atrás de mim. não fazia meia hora que eu estava lá. e a mulher matraqueando. e a mulher falando alto. e a mulher enchendo o meu saco. lá pelas tantas ela comenta o horror da fila comigo. e eu: minha senhora, reclamar na fila não adianta nada. só desabafa. se a fila está demorando, se só tem três caixas, a senhora devia reclamar com o gerente ou com o serviço de atendimento ao consumidor do bradesco. reclamar na fila não adianta nada.

e por dentro: só enche o saco de quem está perto.

ontem, no jornal de domingo, veio um saquinho de confete num encarte de ofertas de supermercado.
posso dizer que foi dado aqui, na tijuca, o primeiro miado do carnaval 2005. atum de rei-momo e muriel de rainha da bateria.

as fotos virão, paciência. eu preciso achar o disquete (!) com o programa que baixa as fotos da digital pro computador, que naquela arrumação do ano passado o micro voltou muitxo loco e o programa sumiu.

eu tenho roupas que dormem.
elas dormem numa bolsa no guarda-roupa até que um dia eu vou mexer na bolsa e acordar as roupas.
roupas que já têm muito tempo. cuja moda já passou. roupas que eu comprei e não usei. roupas que não cabem mais em mim.

hoje eu acordei as roupas.
vi o vestido bonito da loja cara. usei num casamento ou numa formatura? nunca mais usei. vamos ver como ele fica.
a calça jeans preta e perfeita. nunca houve um jeans que me vestisse tão bem. tá lá, esperando.
uma blusa chique de seda, listrada de azul marinho. olho para ela, ela olha para mim. eu separo.
uma blusinha preta com aplique de renda colorida. eu amo esse aplique de renda colorida, que morou anos numa sacola dentro da máquina de costura da minha mãe até que eu pedi ele para mim. vou provar.
uma blusa preta, manga comprida, inadequada para esse calor absurdo. vale a pena tentar.
o vestido cinza de quando meu manequim era 42. vai chegar sua hora, baby. nem que seja para eu admitir que não gosto mais de você.
o corselete-princesa, também preto. como eu tenho roupa preta!
uma blusinha branca com rosinhas feitas com fita de cetim. nunca usei. mas não vai ser dessa vez que eu vou doar.

páro.
dobro as roupas, guardo na bolsa de novo.
levo as que separei para o banheiro.
experimento. olho no espelho. hm. hm-hm.
provo o vestido. apertado no busto. menos uns quilos aí e ele vai ficar legal.
a blusa listrada vai ser doada. nem provei: acho que tem cara de senhôra.
a blusinha com aplique fica perfeita e vai sorrindo pro guarda-roupa. só preciso passar a ferro.
a preta de manga comprida veste folgadinha. no inverno vai ficar mais ainda. ainda assim, vai pro guarda-roupa.

os coletes. houve um tempo, uma vida atrás, que eu adorava coletes. cheguei a ter treze. esse tempo passou. os coletes ficaram. todos para doação. menos um, o mais bonito. esse fica.

duas blusinhas lindas e fresquinhas que vão embora. eu vi what not to wear. são o modelo mais errado possível para mim. alguém vai usar e vai ficar muito feliz com elas. são lindas, ué.

dessas roupas que dormiam e que eu examinei com olhar crítico, uma sacola cheia foi embora. das que ficaram, umas eu vou voltar a usar agora. outras, daqui a uns meses.

ficou um negócio na minha garganta. um travo. e herbert vianna me traduz

"eu hoje joguei tanta coisa fora
vi o meu passado passar por mim
cartas e fotografias, gente que foi embora
a casa fica bem melhor assim"

A gente pensa uma coisa,
acaba escrevendo outra
e o leitor entende uma terceira coisa...
e, enquanto se passa tudo isso,
a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita.

mario quintana

oh, lord, please, don´t let me be misunderstood...
(santa esmeralda)

descobri que uma girafa custa R$ 40 mil.
isso quer dizer que, se eu ganhar na sena, eu posso comprar uma girafa para mim. até duas, que é para ela não ficar solitária.

uau.

minha vida ganhou um novo sentido.

... tá, meu nome não é o mais comum da paróquia. mas daí a me chamarem de michele vai um longo caminho.

óooodio! vai lavar a orelha, criatura!

mais um exame de sangue hoje. fica pronto dia 13. olha a torcida, meu povo, quero estar com as taxas dignas de DEZ! NO-TA DEZ!

tá tão quente, mas tão quente, que a gente percebeu que a geladeira não tá vencendo o calor.
a água agora fica no congelador.

tá muito quente! daqui a pouco o cristo derrete!

e assim, chegar e partir são os dois lados da mesma viagem...

chegou Bianca, filha da Mi e do Padu, linda e muito amada. Mais um bebê que eu acompanho pelos blogs da vida, que nem foi com a Laurinha que já tem até dentinho.

e se foi o mestre Will Eisner. O coração apertou. Amo o Spirit desde o primeiro quadrinho que li. O Edifício é difícil de ler sem se emocionar. Contrato com Deus é uma obra-prima. E ele foi embora. Mas o que deixou, uau.

Outro dia comentei com amado marido sobre Sean Penn. Que o cara escolheu este nome artístico porque soa como "champanhe".
Amado marido, rápido no gatilho, atacou: Ah, é? e o Michael Caine?

hahahaha ;)

vocês sabem a simpatia da folha de louro?
para ter dinheiro no ano novo, guardar uma folha de louro na carteira.

pois ontem, depois de colocar a minha folhinha de louro na carteira, a embalagem caiu e espalhou um tiquinho de louro no chão. muriel, feliz da vida, adorou o tempero. comeu tudinho.

:)

este ano eu quero aprender.
muito.
muitas coisas.
quero aprender a bordar, por exemplo.
e talvez aprender a nadar, também.
sabiam que eu não sei andar de bicicleta? mas acho que não vou aprender, não. eu já sei que cair dói.
quero voltar a estudar. não sei se inglês ou espanhol. mas quero.

e conforme eu for aprendendo, eu aviso aqui.

e o meu encontro com a gil acabou acontecendo aqui em casa. e a gente foi no pet shop que vende artigos de candomblé. estava cheio de barquinhos para iemanjá, achei lindo e a gente esqueceu de tirar fotos.

gil, sabe as três rosas brancas que eu comprei? abriram, mulher, tão lindas, mas tão lindas que hoje já estão completamente abertas! lindas e fortes. acho que é um bom sinal para este ano novo!

todo mundo já estreou a agenda nova?

:)

hoje foi dia de acordar ao meio-dia. duas tacinhas de champanhe e telinha dormiu feito a bela adormecida.

êeeeeeeeeee! já tou gostando deste ano novo!

Telinha e seus gatinhos

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