98 Telinha e seus gatinhos

no dia que eu me zangar
mato voce de carinho

Ze´ Limeira

19.3.07

Ana Luiza
Tom Jobim

Supõe
Ana Luiza
Se a guarda cochila
Eu posso penetrar no castelo
E galgar a muralha de onde se divisa
O vale, os prados, os matos, os montes, as flores, as fontes
Luiza
Ana Luiza
Eu fiz esta canção pra você
Que pergunta
Precisa saber
Onde anda Luiza
Luiza
Luiza
Luiza
Por que me negas tanto assim a primavera ?
Se sabes que a última quimera
Existe no mundo de Ana Luiza
Primavera, Ana Luiza
Teus olhos
Em que lago, em que serra, em que mar se oculta ?
Escuta, Luiza
Na brisa uma canção fala em você
E pergunta
Insiste em saber, onde anda Luiza
Luiza
Luiza
Luiza
Luiza
Eu te amo tanto
Quem há de resistir a todo encanto
Que existe, assiste, em Ana Luiza


23 anos hoje. Era comprida, cabeluda, branquinha. Eu de tão feliz pulava num pé só enquanto a procissão passava em frente de casa, é uma menina, é uma menina, e são José sorria no dia dele. Ana Luiza, minha sobrinha, minha afilhada, minha menininha, minha magrelinha, minha cigana que anda pelo mundo, inteligente, traçando metas, falando alemão, concentrada, estudiosa, metódica, o triunfo do gene recessivo numa família de desmantelados.

você não tem como saber o quanto eu te amo.



eu, ela e bijoux

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

D. Maria Strella, amo passar por aqui e conferir como tem coisas que só você sabe dizer.
bjim,
Maria eu.

8:11 AM

 

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