menino, esse sábado realmente vou te contar.
trocamos o pano que forra embaixo do sofá. pq o outro, vcs viram, né. gatinho brincava de caverna do dragão.
então eu comprei o pano. uma juta forte. que solta fiapo só de mencionar o nome. me arrependi quase de imediato.
e comprei um daqueles grampeadores profissa, sabe qual é, né?
hoje peguei amado marido e fomos nós, com o auxílio luxuoso dos filhotes.
então tiramos os pés do sofá, tiramos o pano véio, rasgado e mijado, grampeamos a primeira parte. e eu machuquei a mão umas quinhentas vezes, pq minha mão é pequena e o negócio é todo de ferro e ferro escorrega e aí beliscava bem na união do polegar com a mão, fora a força que eu tinha que fazer.
no lado de amado marido, nenhum problema.
daí cortamos, grampeamos e contamos os filhotes para ver se ninguém tinha ficado dentro do sofá. e o tecido ficou torto e sobrou uns quatro dedos bem no meio. daí que eu fiz um arranjo que ficou feio mas ninguém vê.
amado marido, então, foi matar o monstro da pia enquanto decidíamos o que almoçar. não decidimos nada. ele comeu um sanduíche, eu comi banana machucada com leite ninho, farelo de trigo, farelo de aveia e farelo de linhaça. estou esfarelada até agora. mas enfim, fibras fazem bem ao nosso organismo.
sábado é dia de lavar as camisas de amado marido. lavar na mão, com vanish preto que é para não desbotar. ensaboa, telinha, ensaboa. e tá tudo lavadim no varal. algo me diz que eu mimo demais esse cara. nesse calor, capaz até de já terem secado
amado marido trancou-se no ar condicionado para a sua mais nova empreitada: limpar as fitas vhs mofadas num super demofadorzeitor-tabajara que ele comprou pela internet. tá lá até agora.
e não fui ao falmigos na lapa. buá.
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