estou infelicíssima pq perdi para sempre uma foto minha com dois anos de idade e o cabelo desgrenhado.
eu chamava "minha foto de maria bethania", para você ver o estado dos meus cachinhos. foi mais ou menos nessa época que a minha mãe cansou do choro diário na hora de pentear e cortou meu cabelo.
mas perdi, preibói, para sempre. a foto desapareceu tem mais de seis anos, porque a anta apaixonada tirou a foto do álbum e trouxe prá ele ver aqui no rio. e deu o vento e levou a foto. simples assim.
negativo?
faz-me rir para não chorar.
mas o fato é que eu preciso escolher três fotos minhas prá botar na parede das fotos. e não posso usar nenhuminha das digitais porque elas não têm sequer um mega e eu não quero um esquema de ponto-de-cruz na parede. de modos que ainda não lançaram o porta-retrato digital, escarafunchei nos meus álbuns e não achei três fotos e quero justamente aquela.
típico da telinha.
mas eu não sou de todo intransigente. quero a caixa de papelão verde onde estão outros negativos. caixa essa que está muito bem guardada no maleiro do meu quarto na casa da minha mãe, lá em recife.
te contar, viu. deus fez e o diabo ajeitou. só pode ser isso. vai, tela, ser troncha na vida.
outra coisa é que eu tenho uma amiga juíza. nomeada esses dias. minha mãe já me cobrou pq eu não sou juíza também. mãe, eu disse, naqueles ambientes cheios de excelências e de ácaros eu ia morrer de alergia.
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