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Herbert Vianna dá canja no show de Fito Paez
Pedro Dantas e Jornal O Globo
A platéia do show do compositor argentino Fito Paez no Canecão foi brindada ontem à noite com uma surpresa inesquecível: pela primeira vez desde que sofreu o acidente aéreo que o deixou paraplégico, Herbert Vianna cantou e tocou em público. O líder do Paralamas foi acompanhado da banda de Fito Paez, que emocionou a platéia ao apresentar a grande notícia:
- Vou chamar agora um dos maiores conhecedores de música pop argentina, meu grande amigo que não vejo há um ano. Herbert Vianna! - gritou Paez.
A platéia, surpresa, se emocionou ao ver Herbert entrar no palco de cadeira de rodas. Muita gente chorou ao ver o líder do Paralamas do Sucesso cantando e tocando sua guitarra. Ao final do número, o último da noite, ele foi aplaudido de pé. A platéia estava lotada e tinha muitos argentinos com bandeiras, dançando e cantando. O show teve também a participação do Frejat, Zélia Duncan e Lenine. Na platéia estavam, entre outros artistas, Milton Nascimento e Bi Ribeiro, do Paralamas.
Passado um ano e meio do acidente de ultraleve que deixou, em fevereiro do ano passado, paraplégico o cantor e matou sua mulher, a inglesa Lucy Vianna, o líder do Paralamas do Sucesso está em franca recuperação. O músico já está compondo para um novo CD e havia demostrando desejo de voltar ao palco. Quando completou um ano do acidente, em fevereiro deste ano,Herbert passou o dia em casa, com a família. Segundo seu pai, o brigadeiro reformado Hermano Vianna, apesar de não se lembrar de detalhes da queda do ultraleve, o músico sabe mais sobre a tragédia. Além de contato com seus músicos e para assistir esporádicos shows de artistas amigos, o cantor só tem saído de casa para fazer fisioterapia, já consegue caminhar segurando numa barra.
Até agora, a Justiça não chegou a uma conclusão sobre as causas ou a responsabilidade pela queda do aparelho em que Herbert e Lucy viajavam. O inquérito foi encaminhado pelo juiz Luiz Antonio Valiera do Nascimento, da comarca de Mangaratiba, ao Ministério Público Estadual em junho do ano passado. Na época, o juiz rejeitou o pedido de arquivamento do inquérito policial.
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