Copy and paste do Lúcio Ribeiro
* Agulha 5,5; "carr"; "rematar"; "ponto baixo e ponto alto".
Esses termos não devem ser familiares a qualquer um dos leitores homens (a redundância aqui é enfática) deste espaço. E para muitas das leitoras mulheres (de novo).
Mas na algo hippie Nova York esse mesmo linguajar, logicamente em sua versão em inglês, é bem familiar a meninas e, acredite, meninos de idade MTV.
Não é raro encontrar uma garota vestida com um cachecol ou uma malha de tricô feitos pelo namorado, produzido enquanto o ser masculino estava ali de bobeira esperando um filme começar, sua banda tocar, no metrô, ônibus.
Por mais incomum que seja, a questão, mais do que modismo, é filosófica. E tem dois lados.
O primeiro é o lance de usar uma roupa não simplesmente presenteada pelo namorado ou namorada. E sim FEITA por ele (a). Colabora o fato de, então, a peça ser única, exclusiva, não um artigo produzido em larga escala.
O segundo ponto é que tricotar virou símbolo sociopolítico, um ato de protesto. Evita-se consumir um produto "made in Indonesia ou Taiwan ou Hong Kong", feito ao custo do trabalho que escraviza crianças nos países que exportam as roupas de grife americanas.
não podíamos deixar de falar de...
BART SIMPSON E O BRASIL
Ai, caramba.
Bart Simpson vs. FHC é a polêmica da hora.
O Brasil foi insultado pela família animada mais legal da TV em todos os tempos, no episódio que foi ao ar no domingo, 31, sob o nome de "Blame It on Lisa".
E até agora o bochicho continua. O governo brasileiro não gostou de que o desenho mostra um país onde se sequestram pessoas, roubam no meio da rua, tem o Carnaval "sensual" cheio de beberrões, loiras sexys apresentando programas para crianças.
Absurdo!
Muito já foi falado do episódio, então não vou me alongar muito aqui.
Ele está longe de ser um grande episódio dos Simpsons, mas é bem divertido e esculacha o país de uma maneira que dá até vergonha, mesmo enfocando criancinha orfã correndo de macacos selvagens.
Mas é bobagem ficar encanado com a linha do desenho. Ele escracha todo mundo, todos os países. Está há 11 anos no ar porque zoa muito com os EUA em si, com a família americana em especial.
E ninguém na América, pátria dos advogados, entra na Justiça contra a família maluca de Bart Simpson.
e uma especial para Fred, que ama a Björk mais que tudo (e eu nem tenho ciúme, olha só)
Bjork, tal qual Prince uma vez, cansou de ser a si própria. Vai mudar de nome, para Park O'Dean. Para ela, ela não é mais ela sendo Bjork, que deixou de ser ela para ser uma personagem. Entendeu? Park O'Dean já deve ser a nova assinatura para seu próximo álbum.
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