fui a uma médica ortomolecular em copacabana.
quem me conhece sabe o absurdo da frase acima, quase tão estranha quanto fui ali no vaticano fazer uma tatuagem no papa - eu não não sei tatuar e o papa ratzi certamente não tem nenhuma tatoo e se fosse começar, não seria comigo.
mãs.
pois é, fui numa ortomolecular. sala simples. educada. antes de resolver a minha queda de cabelo quer botar em ordem meu organismo. tá certa. só que ela não sabe o trabalho que vai dar. não fumo, bebo champanhe nos aniversários e no fim de ano. sou diabética. tenho asma. não tenho mais vesícula. minha garganta inflama provavelmente desde o útero. fora isso, tudo bem. vamos botar a casa em ordem para o cabelinho crescer farto, cacheado, macio e brilhante.
passei no the bakers. entrei no the bakers. olhei atentamente cada torta do the bakers. perguntei à mocinha se tinha alguma coisa para diabéticos. não tinha. olhei os brownies do the bakers. olhei o fantástico brownie em forma de picolé do the bakers. re-olhei todas as tortas. olhei os pães. olhei os docinhos. olhei tudo e saí. sem comer nada.
se minha glicose subir, juro que foi olho gordo.
3 Comments:
Nossa Telinha, viver sem doces é muito triste, prefiro o Atum miando feito louco à ficar sem comer doces.
8:31 AM
a gente se acostuma, fia.
9:40 AM
A gente se acostuma, e depois nem sente muita falta... depois que entendi que doce não é pra afogar as mágoas, mas pra comer de vez em quando, igual quando era criança, passei a dar prejuízo em loja de produto diet, hehehe
3:07 PM
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