em outra encarnação eu fui uma craca.
é, uma craca. dessas que agarram nos barcos e nas baleias.
né possível.
eu podia ser poética e dizer que fui uma hera, que não pode ser replantada, nasce, cresce e morre no mesmo lugar, mas pelamordedeus, deve ser chato ser uma hera.
a craca pelo menos viaja coladinha no navio ou na baleia jubarte.
mas é que - apesar do cansaço imenso de hoje, de fred ter amanhecido indisposto estomacalmente, de atum ter estragado caixas a unhadas frenéticas durante a madrugada, unhadas que me acordam irada aos gritos de pára atum que eu quero dormir,
eu tou morrendo de pena de ir embora. de não ter mais minha árvore, meus miquinhos, minha vista do cristo, esta mesinha onde muriel dorme ao som do teclado e à luz do sol calamitoso de janeiro.
porque fred não quer mais essas mesinhas, quer outras, com mais espaço, onde a impressora não fique capengando e coisa e tal. aí eu acho legal, as coisas estão mesmo muito empilhadas nestas mesinhas tão bonitas mas ainda assim morro de pena.
ô, signo dos indecisos, libra. prá-cá-prá-lá.
tive um sonho bom, hoje. acordei contente com as coisas que fiz e que falei no sonho. para acontecer na vida real só falta um pulinho.
bão, amanhã cedinho é a mudança. torçam por mim. para que nada se perca, se quebre, que o meu humor esteja ótimo, que o humor de fred também, que os gatos não fiquem histéricos por ficarem sozinhos aqui no apt vazio (eles só vão para a casa nova quando as redes forem instaladas, espero que aconteça sexta-feira, mas quem sabe?), enfim.
torçam por um dia de sol, que já nublou, e fazer mudança debaixo de chuva deve ser uma visão do inferno.
bão, that´s all, folks. cabou o capítulo largo dos leões, vamos pro capítulo tijuca. e bora torcer para que a vida escreva uma história feliz, sem final.
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