feliz natal, povos.
fomos ontem para a casa do pai de fred, primeiro natal lá. menino, fred foi paparicado como nunca. toda hora seu edilberto levantava para trazer uma cervejinha gelada, uma azeitoninha, um queijinho, um inho ou inha bom de beliscar.
só sei que sentamos à mesa oito da noite e saímos depois da missa do galo. uma delíiiiiiicia. conversamos sobre tudo e todos, um monte de gente que eu nem sei que existe foi citado, tios e tias ligaram mandando lembranças, mas ninguém apareceu. ficamos nós cinco, falando abobrinha a rodo. imagine que fred ficou tirando onda do pai dele a noite quase toda por conta de um shampoo que ele achou no banheiro, "camomila do campo" e não houve força que o convencesse que o shampoo era da tia: ele encarnou no pobre do meu sogro dizendo que homem que é homem não lava cabelo com camomila, inda mais do campo. e tome risada, e tender, e farofa, e isso e mais aquilo.
saímos devidamente estufados da mesa para uma noite maldormida no sofá-cama.
mas antes, na hora da missa do galo, lembrei de vó maria e pedi que ela olhasse por nós e que tivesse um natal bem feliz no céu. e as luzes da árvore da lagoa começaram a brincar nas nuvens, e a gente tava na tijuca e dava para ver direitinho.
(da lagoa para a tijuca seria perto, se não houvesse o morro do salgueiro no meio)
acordamos tardíssimo, almoçamos beeeeeeeeem ;) e chegamos em casa quase cinco da tarde. carregados de presentes e de tuppewares de comida. acho que só faço feira no ano que vem.
os gatos reagiram de jeitos opostos: atum carente e muriel irritada por termos saído.
na casa de mamãe, o caos habitual. não teve natal lá, uma pena. ela, deprimida como está, não quis nada, e minha irmã ficou com ela a noite toda.
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