Telinha e seus gatinhos

começou a coisa que eu mais gosto no ridijaneiro: o anima mundi.

espero por isso o ano inteiro. que mané festival de cinema. eu vou ver desenho animado, que condiz com minha idade mental.
e fui hoje no centro cultural banco do brasil, assisti três sessões e ainda emendei com a exposição do japão, e peguei carona numa visita guiada que só teve o defeito de ser muito rápida.

tirei fotos com o celular e não sei como passar pro computador. minha digital quebrou há meses e amado marido comprou uma nova, que levou para o japão. não sei se ele compra uma nova lá. mas enfim.

cheguei há pouco, estou feliz, feliz, feliz. é incrível, como carla san disse, que amado marido foi para o japão e o japão veio para mim. ontem, a exibição da arte da espada (uns véinho de quimono de kendô cortando esteiras de bambu com um só golpe; eu suspirava...) e hoje quimonos, armaduras, esculturas, mangás... e jun nakao. ele. o estilista que fez os vestidos de papel vegetal. eu quase choro. a sala toda escura, uma passarela branca, cadeiras, todo o ambiente de um desfile. e dois manequins, com dois vestidos de papel. eu quis tocar, mas não quis tocar. de toda a exposição, foi o que mais me emocionou.

foi uma coisa semelhante ao que eu senti ao ver um elefante num circo, muitos anos atrás. o elefante passou perto de mim, eu vi aquilo tudo passando, o tamanho, o peso, eu pensei "existe". é tão diferente a gente ver foto, ver filme, ver desenho e ver a coisa em si.

do mesmo jeito que o elefante existe, aqueles vestidos existem. eu vi. e eu cri.