êeeeeeeeeeeee! o peru prestou!
bão, em termos.
lembra das horas marinando? pois combinamos: vai pro forno dez da noite. beleza, a gente pensou. mais duas horas de forno e meia-noite a gente ceia.
deu oito da noite, fiz uma jantinha e tomei o remédio da diabetes.
tá, a gente atrasou o cronograma, eram dez e meia da noite quando o peru foi pro forno. mas antes, no processo de tirar o peru da marinada e botar na travessa, quase que tudo vira dentro da pia. salvamos a maior parte da marinada, que ia junto prá fazer o molho. depois de uma hora no forno, tiramos o papel alumínio e marcamos mais uma hora no timer. e nada do termômetro subir e avisar que o peru está pronto. mais uma hora. meia noite. meia noite e meia, nada. comecei a desconfiar que o termômetro estaria quebrado. uma da manhã. uma e quinze. eu e amado marido cabeceando de sono, assistindo telecine. todas as batatinhas já foram comidas, a farofa tá na metade. uma e meia. "eu vou tirar esse peru daí de qualquer jeito!" "calma, telinha, mais quinze minutos!" "eu tou com soooono" "ainda bem, achei que era só eu". uma e meia, tcha-nã! peru com termômetro pulado. vambora comer, é ponto de honra.
e ficou bom!
e ficou molhadinho, temperadinho, se desfazendo. uma dilícia.
a gente comeu umas três fatias, tomamos guaraná diet, (bêbo de sono a gente já estava, mesmo) e deixamos a champanhe pro ano-novo.
tava tão tarde que até os gatos estavam dormindo. nem vieram miar por um pedacinho de peru.
a troca de presentes foi hoje de manhã e ainda teve almoço na casa do sogro e mais presentes.
tou feliz da vida, embora com olheiras de família addams.
ano que vem o peru vai pro forno cinco da tarde. e tenho dito.
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