relendo a casa do rio vermelho, livro de memórias de zélia gattai, encontrei este trecho maravilhoso, que me lembrou logo a rossana:
Os habitantes da favela Rancho Fundo adoravam Norma, e sempre que precisavam de um socorro recorriam a ela. Certa vez, Caminhão, morador da favela e trabalhador do cais do porto, foi ouvido, referindo-se à Norma:
- "Dona Norminha é a pessoa mais porreta desta rua, fala com a gente como se a gente fosse igual a ela, prestativa como só, mulher educada está aí... filha de família rica, avô senador, não tem o nariz levantado... Essa gente aí, (apontando uns sobrados da rua) do alto de suas merdacências não valem os seus cocores."
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