aconteceu uma coisa este domingo. tou besta até agora.
fred atende um telefonema prá mim. me passa, diz que é uma amiga minha.
alô.
oi, tela!
tem mais de 10 anos que eu não ouvia esse oi tela. era risalva, que estudou comigo da quinta à oitava, num colégio de freira lá em surubim. a gente dividia o lanche no recreio, quando o papo corria solto debaixo da escada do primeiro andar. ela foi na minha festa de quinze anos e, em 86, quando me mudei prá recife, perdemos o contato. nos falamos faz muito tempo, quando eu soube que ela ia pra sumpaulo. pois lá casou com um japonês e tem dois filhos. ligou para recife, clara atendeu e passou o telefone daqui.
e de repente, em 2003, estávamos de novo rindo debaixo da escada do primeiro andar. e ela lembrou que eu brigava com as sebentas da escola que gostavam de implicar com ela, por ela ser filha de lavrador e faltar aula na época de colher o feijão verde.
nessa hora tive orgulho do meu pai e da minha mãe. eles não me criaram como filha de promotor. me criaram como gente.
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