CURTO E GROSSO - José Teles
JC, hoje, só o fim da história
A ‘de menor’ me lembrou Carlitos
Távamos discutindo um assunto importantíssimo: em que local vamos armar uma barraca que tencionamos montar na praia de Boa Viagem, a fim de falar do próximo de segunda a domingo. Nisso a malta é interrompida por uma adolescente. Segurando um bebê nos braços, ela nos lança um olhar penoso, na esperança de um óbulo. Contristei-me e levei a mão ao bolso à cata de umas moedas. Foi aí que o pintor Félix Farfan estranhou: “Oi, e o nenê é galego?” Nem era galego, nem era nenê, era um cachorro. Quando Farfan falou, o cão botou a cabeça pra fora do pano que o cobria.
A senhora acha que a guria encabulou-se com a armação canina? Fez foi rir, botou o vira-latas no chão e foram-se. Não sei porque, mas aquela ‘de menor’ e seu cachorro, na Sete, no meio da plebe rude, fizeram-me lembrar o the end de um filme de Carlitos.
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