rapaz, queer eye for the straith guy é o má-xi-mo!
cinco gays especialistas em moda, comportamento, gastronomia e design de interiores dão um jeito no visual e na casa de um cara hétero que geralmente é branco, cabeludo e desajeitado.
ontem, a estréia. rimos até não poder mais. sabe homem que deixa o cabelo crescer para esconder que tá ficando careca? pois isso mesmo. a casa do cara era A caverna. tudo bagunçado, fora do lugar. sem contar que o cabra dorme num beliche. um homem adulto dormindo sozinho num beliche é estranho. a cama de cima, onde ele dorme, fica a um meio metro do teto. se fosse eu, ia bater a cabeça todo dia ao levantar. ah, e não tem a cama de baixo.
e uma máquina-apolo e um saco de areia, claro, num canto.
só que o cara é artista. pintor. e vai fazer vernissage. poxa, o cara até que tem talento, gostei de umas coisas que ele fez. butch o nome dele. típico.
enquanto os programas do people & arts só dão uma guaribada nos participantes (o antes e depois produz para uma festa. o patrulha da moda - what not to wear - muda visual e guarda-roupa. o changing rooms ajeita um cômodo da casa), o queer eye arruma o visual, o guarda-roupa, a casa, a despensa e o comportamento. e tudo num dia.
óoootemo o momento em que o especialista em moda jogou as roupas do cara no chão sem coragem de tocar nelas, usando uma pinça de cozinha (não é o nome certo, mas vc entendeu o que estou falando).
um cara pegou o neanderthal - que estava nervoso e irritado,e por que não, com medo do que ia acontecer - e levou para cortar cabelo, comprar roupa. enquanto isso, um cara ficou na casa, arrumando aquela zorra (só quem viu sabe), outro foi fazer compras de mantimentos e outros dois foram fazer os cartões da vernissage.
neguinho fez até bronzeamento artificial para tirar a cor de vela sete dias. só que não foi naquelas camas de bronzeamento não. o cara entrou num cubículo, de touca no cabelo e cuequinha ridícula e aí o cubículo se encheu de uma substância que não deu para saber o que era, tava vaporizada. e aí mandaram ele se esfregar para a substância impregnar na pele: era um banho de tinta, por assim dizer. ele não chegou a pegar cor, mesmo, não ficou beeem bronzeado, mas ficou diferente de quando havia chegado. e foi escurecendo no fim do dia, ficando com "ar saudável", como se diz nas revistas de moda. parece que passou um fim de semana na piscina tomando um solzinho, nada radical.
mooooito estranho.
agora, o apartamento foi um milagre. como o cara conseguiu transformar um muquifo numa casa legal é um mistério. até pq não mostraram como e onde ele conseguiu muita coisa bonita que apareceu por lá no fim do episódio. e o cara ainda pintou uma parede da sala, a cozinha, trocou o lado que a porta do refrigerador abria, arrumou os quadros na parede - eles ficavam no chão - arranjou um lugar para guardar as revistas e tralhas do cara... enfim: mudou tudo de lugar, até a porta de entrada. é, ele mudou a disposição da casa: onde era a porta de entrada agora ficou sendo a porta do quarto, e a porta dos fundos virou a entrada da casa. o ap, de minúsculo, ficou charmoso, pois agora a sala tinha janelas! e cortinas! ohhhh!
teve aulinha de culinária: como fazer pizza de pão árabe (que lá é quadrado) para servir na vernissage. e com ingredientes chiques, como presunto de parma e queijo de cabra.
mas o mais legal foi a aula de comportamento: como ele devia agir na exposição, conversar com as pessoas, se livrar dos chatos e conquistar os críticos.
menino, na hora que o cara chegou na vernissage com o novo visual o mundo veio abaixo. teve uma mulher que não parava de medir o fulano de cima prá baixo, de baixo prá cima. deve ter dado muito fora no cara e agora tava caidinha por ele.
e o cara - que deixou de se chamar butch para usar o nome de batismo, brian -parecia que ia flutuar de tão feliz que estava. a exposição foi um sucesso, a mulherada caiu matando e os amigos estavam mortos de inveja dele.
os fab five acertaram de novo.
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