a Cláudia, afrodite sem olimpo, é uma danada! resolveu todas as tramas de mulheres apaixonadas num parágrafo só!
brincando de manoel carlos
Se eu pudesse alterar essa novela das oito eu faria umas mudancinhas bem razoáveis: apresentava o marido da professora que apanha prá histérica que esfaqueia - amor à primeira pancada. A menina intragável, filha do zelador da escola, descobre que sua mãe que sumiu é a mãe entojada da menina homossexual - ela arma um escândalo, faz a mãe pagar o maior mico e fica rica com a mãe que merece. A menina que maltrata os avós também se apaixona pelo padre, é despedida e prá conquistar seu amor ela se converte e vai à missa todos os dias - com os avós, claro. A bonequinha de luxo que vive à base de champagne, desconsolada com a traição da funcionária, se apaixona pela professora alcoólatra que a partir de agora também só bebe champagne francês - e não seria mais considerada alcoólatra, porque quem bebe champagne francês todo dia não é bebum, é chique! A menina virgem e Rodrigo Santoro se apaixonam perdidamente e ele não pergunta se ela tem dúvidas existenciais - ele age! A mulher dele, Marina, que precisa arrumar alguma coisa prá fazer é quem vai levar os cachorros prá passear. E, finalmente, já que a Helena é tão equilibrada, tão centrada, tão madura, volta para o marido e aceita a mãe biológica do seu filho e a Salete, para morarem todos juntos, os três e os dois filhos. Seria a família margarina mais feliz da história da televisão.
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