98 Telinha e seus gatinhos: 08/01/2007 - 09/01/2007

no dia que eu me zangar
mato voce de carinho

Ze´ Limeira

31.8.07

outro dia eu vi duas mulheres atravessando o sinal na minha frente. uma tava passando pomada nas costas da outra enquanto as duas andavam.

isso mesmo. visualizem a cena: sinal fechado, faixa de pedestres, duas mulheres andando. uma de camiseta. a outra com um tubo de pomada numa mão e passando, enquanto andava, pomada nas costas da outra.

eu pensei, imediatamente: só pode ser mãe.

apertei o passo e passei por elas. exato. mãe e filha.

pior que eu conheço uma mulher muito capaz de fazer isso.


e pensar que eu tinha achado o cúmulo a mulher que esperava o sinal abrir passando fio-dental. e ela tava a pé.

essa rua aqui perto de casa merecia um big brother.

29.8.07

eu já falei isso para algumas pessoas, mas eu tou tão revoltada, tão triste, tão passada com a morte do Alê que eu, que sou um piolho, quero pegar Deus pelo colarinho e mandar que Ele desfaça isso tudo.

não me venham com explicações ou frases bonitas. quero um diagrama, quero um motivo lógico para isso ter acontecido. nada de dizer que "Deus colhe as flores mais belas para enfeitar sua casa"

como o fernandinho beira-mar pode estar vivo e o Alê não? como isso pode ser bom, ser certo?

alguém me mostre como, em qualquer realidade possível, isso pode ter sido bom. eu não entendo, eu não aceito e eu não tou rezando pq senão Deus vai ouvir um bocado de desaforo.

28.8.07

todo o meu amor, meu carinho, meu colo, minha força, minhas lágrimas, para a fal.

27.8.07

cheguei agora da clínica veterinária. abajur, never more!
as pomadinhas continuam, só que bem pouquinho, até a casquinha amarela sair.

iei!

\o/

eu melhoro, janjão melhora e amado marido desaba.

aqui em casa a gente tem um acordo: adoecemos por turnos.

meda pânica horrora e terrora.

acho que joguei o meu amado abridor de lata no lixo. e eu, óbvio, já joguei o lixo fora. e, óbvio, eu o amo e só sei abrir lata com ele, mas só se eu tivesse jogado fora um gato que eu ia na lixeira do prédio brincar de csi.

Juju, estou doida para comentar no seu blog, mas preciso do link. São Google faz milagre mas não é Deus não.

então no meio desta gripe alguns neurônios voltaram a funcionar, para cumprir o turno dos que estão em estado de pamonha na palha.

e eu lembrei de um vestido lindo, cor de vinho, que eu comprei na chocolate há mais de dez anos (doze, talvez) para ir a uma formatura de uma amiga. achei o vestido, que é lindo, chique, carésimo e, óbvio, apertado. Para eu usar de novo, preciso jogar fora dez quilos. Não que seja impossível, não que eu não queira, mas tou com preguiça de fazer regime, de fazer exercício, de fazer qualquer coisa.

Tem o fato de que eu não o uso há oito anos.

Então fiquei olhando para ele e percebi, depois das minhas aulas intensivas com Trinny e Susannah, que ele não é o tipo de vestido que mais me favoreça. Aí penso em transformar o moço para finalmente poder voltar a usá-lo. E decido que ele vai virar uma linda blusinha para eu usar com minha jaquetinha jeans, uma echarpe que combina di-vi-na-men-te e uma calça preta.

Sendo que a única calça social preta que eu tenho tá, hm, justa demais.

Pelo visto, os neurônios que despertaram eram os do regime compulsório.

Preciso comprar uma calça preta social. De microfibra é melhor, que não amassa.

Agora que eu decidi, tou com pena de desfazer o vestido. Mas ah, preguiça. Dez quilos é tanto... e eu nem tenho onde ir com tanto chiquerê. E se eu tivesse ia querer usar roupa nova, com corte que hm, favoreça meu curvacious hourglass body.

Pq o vestido é como um camisetão, entende? Chique a vida toda, mas é uma regatona que esconde os quadris (iei) e some com a cintura (eu tenho, juro) e amassa a minha comissão de frente cem por cento silicone free.

Então, é hora de encarnar a Vanusa-fase-feminista (entreguei a idade total) e começar a cantar (com essa voz rouca e zexy)

hoje eu vou mudar
vasculhar minhas gavetas
jogar fora sentimentos
e ressentimentos tolos

parar de sofrer
por coisas tão pequeninas
deixar de ser menina
para seeeeeeeeer mulheeeeeeeeeeeeeeer


(e na minha cabeça, didi mocó canta "no corcovado, quem abre os braços sou eu! copacabana essa sumana o mar sou eu!")

socorro, os neurônios trash-anos-setenta acordaram e tão tomando o poder.

26.8.07

estou podre de gripe, janjão tá aborrecido por conta do abajour e não quer comer direito, amado marido quer tirar o abajour do gato de qualquer jeito e seja o que deus quiser, pq veterinária só amanhã de noite para a revisão.

meu gatinho tá tão murcho, gente, que parte o coração.

e eu com essa voz de amigo irmão caminhoneiro.

23.8.07

tentei postar uma foto do bichinho abajurzento mais lindo da vó, mas o blogger não quer trabalhar. então, vai lá no flickr ver, vai.

22.8.07

plantão janjão

dodóis reagindo bem ao remédio (passei a pomada hoje e ele não aparentou sentir dor), comeu, fez xixi e cocô direitinho e tá doido para sair do quarto.

21.8.07

então eu voltei no vet, então tem que usar colar elizabetano sim senhor, então tem que ficar no isolamento e então eu tou querendo bater a cabeça na parede.

tem gente nova nas paredes do quarto...



então a criatura miante se entroncha toda e lambe o dodói. troca-se o colar-elizabetano de improviso e vamos pro profissional, aquele que a bijoux usou.

é, os machucados ficaram vermelhos. e são maiores do que eu achava.

desnecessário dizer que ele está querendo me matar. eu também quero me matar, janjão.

levei o gatinho no veterinário. o pobrezinho tava com mais um machucado que eu não percebi. a doutora botou colar elisabetano (abajour) nele e passou pomadinha.

agora, em casa, o colar impede janjão de lamber o remédio, mas não impede a lara...

DOTÔOOOOOOOORA, SOCORRO!

20.8.07

o dia em que escaldei o gato


estava eu tirando o macarrão do fogo e indo derramar no escorredor, na pia da cozinha, com jean-luc curioso aos meus pés.

sai, janjão.

janjão não saiu.

despejei o macarrão de qualquer jeito, a água fez uma onda que derramou no chão e no pobre do gatinho, que saiu aos pinotes.

enquanto amado marido ia socorrer o infeliz, eu corri pro armário e abri uma lata de atum. botei no prato e fui para onde janjão estava escondido. catei o gato detrás da cortina e botei no chão, na frente do prato. ele encheu o buchinho, se distraindo do susto.

tá com o pêlo do lado todo molhado, perto da pata traseira. ficou rosadinho, o pobre. não dá para passar remédio, senão ele vai lamber. vou esperar para ver como fica amanhã de manhã. daí, se precisar, eu levo no veterinário.

mas, pelo visto, só foi um susto, ele está agindo normalmente... comeu, bebeu, reclamou, brincou... e tá se lambendo muito, acho que é para tirar a água do macarrão que tinha sal e óleo ...

ps: tadinho do meu gatinho! olha só, caiu o pêlo... o dodói é do tamanho de uma moedinha de 25 centavos. não tá em carne viva não, povo, é só a pele dele que tá rosadinha.

eu devo estar ficando véia.

fui no médico, uma porrada de exame, tou com preguiça de fazer.

fosse um tempo atrás, já tava tudo marcado para amanhã.

na verdade, não é preguiiiiça, preguiiiiça. é muquiranismo mesmo. na sula-mérica eu pagava a mensalidade e sisquecia da vida. agora a pedrabrás arca com uma parte e a outra é debitada no contracheque de amado marido.


Cecilia, olha o estado do ratinho da Lara...

17.8.07

abri uma gaveta procurando não me lembro mais o quê. achei uma pasta amarela e na pasta amarela muitos papéis.
  • minha carteira de estudante de 93, válida em todo território nacional até 15/03/04, curso publicidade, matrícula tal.
  • um disquete preto, grande, flexível, com o projeto experimental da conclusão de curso
  • dois recortes de jornal "seleção para trainee" e "redator publicitário júnior"
  • o carnê de pagamento do instituto pedro augusto, primeira série, ano 77
  • um currículo defasado
  • desenhos que fiz em 1980, com lápis de cera sobre papel a4
  • um envelope com desenhos das sobrinhas
  • uma carta de maria clara para maria telinha
  • duas fotos antigas em preto-e-branco. numa meu pai está em um encontro de promotores, em petrolina, não diz que ano. noutra, a família está reunida na formatura de uma das minhas irmãs. eu estou de cara amarrada de sono. devo ter menos de sete anos.
  • um postal de maceió com uma quadrinha escrita por vó maria
  • um comprovante de matrícula de 4/10/93, atestando que eu estava matriculada na disciplina projetos experimentais 3
  • uma xerox da minha mão direita
  • recibo de compra do meu primeiro computador (com monitor, teclado, mouse, tudo): R$ 2.485,44 em 21 de setembro de 96
  • mais comprovantes de matrícula
  • alguns históricos da faculdade
  • um autógrafo de guilherme arantes
  • o certificado de conclusão do primeiro grau no colégio Nossa Senhora do Amparo, em 14 de dezembro de 84
  • uma apostila com o currículo dos cursos de graduação em comunicação social, ufpe, primeira entrada de 1989. carga horária total das habilitações publicidade e propaganda, radialismo e jornalismo: 3.030 horas cada uma.

e o mais importante: um papel com um poema que escrevi em 88 e hoje eu publiquei no blog do meu pai.

os gatinhos ganharam o primeiro presente de aniversário e foi cecilia quem mandou!
quer ver a farra que eles - principalmente lara - fizeram com seus ratinhos de brinquedo?
clica aqui!

16.8.07

um post para alguém que não vai ler


dez anos hoje
e eu nem percebi o tempo passar :)

"diga 33"

não vai ler só pq esse alguém é chato, esquisito e muito, muito amado.

13.8.07


Chantilly, gatinha Bowie


Larinha brincando com a câmera


Carolina, a princesinha da casa

Jean-Luc, um rapazinho!


a turma atacando o bolo
quer dizer, duas latas de atum ralado light



Hoje os filhotes completam um aninho! :) Vai ter festa virtual para todos os gatos amigos de Lara, Jean-Luc e Carolina! Estão convidados, com muito carinho,

Chantilly, que foi adotada por Marcos e Ale e as suas irmãs Chechênia e Pelúcia e que, provavelmente, vai ter uma festinha só dela :)

Cecilia, que é gente e também nasceu hoje :)

Ariela, Dalila e Cecília, da Clara Beauty

Bisteca, Bolero, Barbara, Berta, Bolívar e o cachorro Baco, da Fal

Chico, Clara e Aurora Mia, da Giorgia

Jeremias, da Rebeca

Vinil e Mini-Atum, da Ila

Stevie Wonder, da Diulara

Calvin, Dimitri e Oliver da Cam

Colombina, Capiba, Bamboo e Pipoca, da Aninha

Todo mundo do SOS Gatinhos da Leila

Todo mundo da casa da Ana Yates

Aramis, Miúcha e Coruja da Fer

Salomé e Benedita, da Tati Perolada
Roux e Misty Gray, da Fezoca

10.8.07


Chantilly, bicho frondoso :)

9.8.07

hoje Ana Paula e Carla San vieram aqui em casa comer bolo, brincar com os gatinhos e jogar conversa fora. Não necessariamente nesta ordem.
Pois então, né que Caró resolve sumir? Dentro de casa, mas sumir. Não quis aparecer nem por pedacinhos de presunto. Bastou isso para me deixar agoniada.
E não foi que, assim que Ana Paula e Carla San foram para casa, a peste reaparece com a cara mais lampeira?

tou dizendo: essa criatura não quer mais vó não...

8.8.07

acabo de passar pelo pior susto com os gatinhos ever.
passei pelo quarto da bagunça quando vi caró do lado de fora da janela. ela roeu a tela de segurança e tava se apoiando nas patas dianteiras na persiana levantada do lado de fora e as patas traseiras no batente da janela. dentro de casa só tinha o rabo.

eu só fiz chamar por ele e apontar. num fio de voz. ele foi distrair a maluca com comida enquanto eu caí sentada no chão rezando. não sei como foi a operação resgate. estou tremendo até agora. chorei desesperada depois que ela entrou em casa e ele fechou a janela.

eu já tinha feito, mentalmente, todos os cálculos. onde ela deveria cair. que vet estaria aberto. tava pronta para sair correndo pela escada para não perder tempo com elevador, morrendo de medo dos três andares de altura, mais pilotis. e morrendo de medo dela cair no vizinho.

ele já me acalmou e disse que tá tudo bem. estou com uma dor de cabeça horrível. só agora sei o que a clarabeauty passou com a ariela. e amanhã eu vou ver como faz para trocar essa tela de proteção por tela de galinheiro.


e sim, tou com vontade de torcer o pescoço dela. quer mais vó não, peste?


tá vendo a armação de metal da persiana?

caró estava com as duas patinhas dianteiras apoiadas nela, com as patinhas traseiras no batente de mármore e só o rabo passando pelo buraco...


detalhe do estrago

hoje tem festa na casa da chantilly! é aniversário do marcos, do almanaque! :)
parabéns! =´;´=

7.8.07

amado marido me liga, meio preocupado, meio irritado.

tela, te liguei a tarde inteira e teu celular deu desligado ou fora de área.
mesmo?
mesmo.
liga de novo que eu tou com ele aqui na mão.

liguei e deu desligado de novo.
mas tá ligado!
então eu vou desligar e vc liga para ele.

ó, eu liguei e ele funcionou direitinho.
não acredito.

pois é. ó... vc tem certeza que tá ligando o número certo?
touligandopronúmeroquetánaagenda.
é o 123456789?
é o que tá na agenda.
olha na agenda, vai.
é o 987654321.
amado marido, esse é o número do celular velho que a gente não usa mais pq a bateria acabou e não tem mais dela para vender.

é????????
é. o número novo tá na sua carteira.
aahhhh telinhaaaa :)
e esse número novo já tem mais de seis meses.
aaahhh telinhaaaaa :)
e o que que tu queria tanto falar comigo?
...
...
... esqueci!

5.8.07


Para Alline, que vai hoje prá Milão
como um dia eu vim pro Rio

(Saens Saint, Altay Veloso)

Largar desse cais, ir sem direção
Seguir os ventos que clamam por mim
Tecer minhas teias com minhas mãos
Sugar das entranhas desse chão meu fim
Digladiar com os dois de mim
Ser o São Jorge do meu dragão
Dividir meus segredos com a noite
Minhas verdades com os céus
Trilhar as estradas que não trilhei
Romper as portas trancadas por mim
E assim minhas mãos saberão dos meus pés
E assim renascer, e assim renascer

1.8.07



ê, vidinha marromeno...

eu, allinA e carla san aqui em casa. quero mais nada! :)

sabe a coleirinha nova da lara? já era. a pestinha destruiu a coleira. e janjão coçou tanto o pescoço que eu fiquei com pena e tirei a coleira dele. pois é, tão os dois desidentificáveis de novo.

desidentificáveis existe? se não existe, oba, criei um neologismo.