98 Telinha e seus gatinhos: 06/01/2002 - 07/01/2002

no dia que eu me zangar
mato voce de carinho

Ze´ Limeira

27.6.02

ai, dois minutos. como ler os blogs, os e-mails e a coluna ooops ao mesmo tempo? e ainda escrever aqui?

é impressão minha ou a mulher aqui do lado disse "i wanna be a pumpkin"?

:O

droga, escapei por 12 de ser a 10.000 na jululi.
e eu nem tenho contador, olha só.

5 minutos disponívies, uma tela embaçada enquanto o resto do mundo está no foco certo, sei não meu deus.

uma das coisas terríveis de ter gato é que o xixi fede ainda mais quando faz frio.

atum com seus hormônios alterados por muriel tá dando esguinchadas pela casa toda, demarcando território e fazendo, com certeza, os lucros da lysol subirem de modo estratosférico.


ah, meus brônquios vão ótimos, agora que ando muito ocupada para ficar com frescurites de dodói.


mas falando sério: peço boas energias para minha mãe. ela deprimiu de novo, lá em recife, e toda a família tá meio surtada. evito falar nisso pq não adianta muito, mas estou realmente preocupada.

alguém me segure ou vou gastar um dinheiro que - ainda - não tenho em um conjunto de colar e brinco de ouro (pode ser besouro, tb) que tem uma florzinha branca. nasci para ser sinhazinha, pai do céu?

povos falam inglês com um sotaque enrolado. a lingua deve dar nó já já.

the book is on the table.

ai, obrigada pelas mensagens. pois é, gil, o batom é meio assim mesmo. cor de burro quando foge.

creio que estou tendo problemas. a tela do computador está embaçada ou meus óculos pifaram? ou esse cheiro que eu estou sentindo, definitivamente, não é incenso...

lá ouço cds quando estou sozinha. nem esquento. o engraçado é que o pepê, o boy, adorou um cd do moloko, do you like my tigh sweater, e pediu para copiar.

apois!

ai, me poupe. preciso comprar um óculos novo, mal consigo ler de tanto risco na lente. coisas :)

olha eu aqui de novo, azul-de-metileno de saudades e a ponto de cometer um fredicídio, pq, além dele não resolver o problema com o ajato - o provedor dele - e nem consertar meu micro - que tem provedor do uol - ele não comprou a cortina pro quarto da gente, que, como se sabe, tem uma construção do lado, e esta construção já tem altura suficiente pro povo olhar para nóis!

20.6.02

eu estou usando um batom cor de terra, meio mostarda, que é esquisito mas é legal. só tenho mais um minuto disponível e preciso perguntar: você já sorriu hoje?

ando mimada. fred é o culpado. o meu presente de dia dos namorados foram sabonetes da LUSH. quem sabe o que é sabe o que eu estou falando.

é sacanagem cobrar por minuto e esta pleura de computador ter uma conexão tão lenta.
10 minutos para terminar! irk!

para quem é do rio e quer conhecer, este cyberbrechó fica no prédio de consultórios médicos em frente à cobal de botafogo, na sobreloja, na sobreloja, pertinho da chocolateria bombom musse.

eu sei, é infame.

nossa, tá tocando música clássica neste cyber-brechó.
acho que sou um personagem de uma minissérie metida a moderna. eu, meus brincos de flor e este lugar.

nossa. pensei tanta coisa para dizer aqui... comprei um cartão de acesso de meia hora, só restam 20 minutos. estou escrevendo, lendo blogs e arrumando a minha caixa postal... espero que dê tempo de escrever esta notícia muito estranha que eu li por aí!

fantasmas não gostam de celular

cientistas da sociedade de pesquisa sobrenatural da inglaterra estão muito preocupados com o declínio do aparecimento de assombrações nos últimos 15 anos. segundo eles, o que tem afastado os fantasmas foi a massificação do uso de telefones celulares, cujas ondas interferem nas forças elétricas que fazem surgir os espectros.

buuuuu!

oi gente.
prá variar o micro deu pau e eu estou teclando em um cybercafé que existe dentro de um brechó!
estou cercada por vestidos, bijuterias, trequinhos e que tais, um cheirinho de antigamente no ar. não, não é mofo! :)

saudades imensas de todo mundo que está desse lado do micrinho.

o blog da gil, o to chegando, tá falando de São João e dizendo tudinho que eu queria pesquisar. eta menina danada!

que mais?

conheci uma senhora, dona iracema, que é meio bruxa. do nada, no meio da conversa, ela olhou bem no meu olho e disse "minha filha, não tenha medo de mostrar que é inteligente!"
me arrepiei toda.

14.6.02

Casamentos, Frescobol e Tênis
( Rubem Alves )

Depois de muito meditar sobre o assunto, concluí que os casamentos (relacionamentos) são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol.
Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal.
Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.

Explico-me.
Para começar, uma afirmação de Nietzsche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele: "Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: 'Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até
sua velhice?' Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar."

Xerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme O Império dos Sentidos.
Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites.
O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música.

A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma a eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer.
Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: "Eu te amo..." Barthes advertia: "Passada a primeira confissão, 'eu te amo' não quer dizer mais nada."

É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a
sabedoria de Adélia Prado: "Erótica é a alma".

O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar.
O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada - palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.

O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca.
Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra pois o que se deseja é que ninguém erre.
O erro de um, no frescobol, é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir...
E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado.
Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...

A bola: são nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras.
Conversar é ficar batendo sonho prá lá, sonho prá cá...

Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada.
Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão...
O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.

Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.
O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres.
Bola vai, bola vem - cresce o amor...Ninguém ganha para que os dois ganhem.
E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...

* Rubem Alves é educador, escritor, psicanalista e professor emérito da Unicamp.

13.6.02

ridiculamente romântica


comprei ontem os jornais do dia para ler as mensagens dos apaixonados nos classificados.
nenhuma.
nenhuma mensagem, nenhum cupido, nadica de nada.


puxa... e eu queria tanto postar as melhores aqui...


enquanto isso, no jornal de ontem, a notícia de que há expectativa das vendas de dia dos namorados caírem 2,5% em relação ao ano passado. não é falta de grana: é falta de namorado. a meninada hoje tá ficando, namoro é uma espécie em extinção.

esqueci de escrever ontem

para quem está sozinho, um poeminha do cacaso, que tá no céu:


happy end

o meu amor e eu
nascemos um para o outro

agora só falta
quem nos apresente

12.6.02



Hoje é dia de fazer simpatia para Santo Antônio!
Mesmo para quem não acredita, a diversão é garantida!

quarta-feira, dia de perpétua aqui. comi bifinho de molho com ovo frito e arroz.
comida com gosto de casa de mãe.
deu saudade de casa. da minha mãe fazendo meu prato.
eu digo pouco aqui no blog, mas eu amo a senhora, dona helena!

sei que está um dia atrasada, mas vai assim mesmo: coluna de Ana Cristina Reis, do Globo

Maridão sueco

Esta Copa está me engordando e empobrecendo. Se o jogo está mais ou menos, fazer o quê? Não dá para telefonar para a irmã e acordar o cunhado boa-praça. Aproveitar para ler não resolve — se o livro for bom vou me envolver e corro o risco de perder um gol. Então, fazer o quê? Comer. E não é qualquer coisa, não. É salmão dinamarquês, queijinho francês, presunto espanhol.

Esta Copa também está me enlouquecendo. Descobri que dormir picadinho tem para mim efeito devastador. Só a esquizofrenia, que é a assintonia das funções psíquicas, disto decorrendo fragmentação da personalidade e perda de contato com a realidade, pode explicar meus sonhos ultimamente. Um deles, em particular, foi cheio de detalhes — o do maridão sueco.

A Suécia do meu sonho não é high tech, campeã de uso de celulares, de produção de energia nuclear, de gente conectada à internet, a nação que é 85% urbana. Nem é a da monarquia prafrentex de Carlos Gustavo e Sílvia, que adoram pescar na Amazônia e enfrentam, com garbo, cavalgadas, feijoada ao ar livre e caipirinhas. Minha Suécia é a do campo e das cabanas de troncos.

No sonho, sou casada com um madeireiro, mãe de três filhinhos remelentos e encantadores, subo montanha para tirar leite das vacas, faço o pão, coleciono presilhas para o cabelo (na cena é vasta cabeleira ruiva-acastanhada, sempre cheirando a alfazema, sempre refletindo os raios de sol, igualzinho aos romances de banca de jornal), não tenho TV em casa e o meu passatempo favorito — e único — é fazer amor com meu marido, senhor peludo e pesado, que tem a cara do capitão do time da seleção sueca nesta Copa: o barbado zagueiro Johan Mjallby, camisa número quatro.

Johan usa camisa de flanela com estampa quadriculada, prefere carne a peixe — apesar dos cem mil lagos da Suécia — e, quando chega suado da floresta, seus cabelos têm cor de leite queimado e suas mãos, cheiro de bosque úmido.

Meu maridão é do tipo calado, mas não pense que ele é profundo ou deprimido como os personagens dos filmes de Ingmar Bergman e Lasse Hallström. Ele apenas não é muito de falar, mas sei que se orgulha dos antepassados vikings. Aliás, segundo Johan seus parentes não eram os vikings piratas, mas os comerciantes e conquistadores. E acredito, é claro, porque estou sonhando e estou apaixonada. Não fosse isso, talvez perguntasse se é mito a imagem de vikings com capacetes enfeitados com chifres.

Só duas coisas tiram Johan do sério: meias de lã molhadas e gravlax . Hum, parece nome de remédio, mas gravlax é salmão fresco prensado, temperado com sal, mostarda, aneto e aguardente. Não me pergunte como isso surgiu no sonho, talvez os tempos reais de leitura do “The world atlas of food” tenham me marcado. O fato é que outro prato típico, bem distinto, é o preferido do maridão sueco nesse devaneio em tecnicolor: ganso assado servido com ameixas e maçãs cozidas. Mas o melhor você não sabe. Imagina o que vem antes desse ganso? Sopa de miúdos com sangue de ganso. Johan pode ser caladão, mas que saúde.

***

Amanhã tem Suécia e Argentina... Penso nas boas lembranças que guardo de Buenos Aires: o melhor sorvete de doce de leite do mundo, a melhor salada de centolla (caranguejo gigante) do mundo, carnes memoráveis e um show do Nestor Marconi Trio, no Club del Vino, que me levou às lágrimas. No hotel, gente competente e simpática. No bar em Porto Madero, homens que olhavam para as mulheres. Ops, é a nostalgia tomando conta. Mas por fidelidade ao marido do sonho, amanhã é Suécia.

Boas notícias, pq a gente precisa!

Herbert Vianna dá canja no show de Fito Paez
Pedro Dantas e Jornal O Globo




A platéia do show do compositor argentino Fito Paez no Canecão foi brindada ontem à noite com uma surpresa inesquecível: pela primeira vez desde que sofreu o acidente aéreo que o deixou paraplégico, Herbert Vianna cantou e tocou em público. O líder do Paralamas foi acompanhado da banda de Fito Paez, que emocionou a platéia ao apresentar a grande notícia:

- Vou chamar agora um dos maiores conhecedores de música pop argentina, meu grande amigo que não vejo há um ano. Herbert Vianna! - gritou Paez.

A platéia, surpresa, se emocionou ao ver Herbert entrar no palco de cadeira de rodas. Muita gente chorou ao ver o líder do Paralamas do Sucesso cantando e tocando sua guitarra. Ao final do número, o último da noite, ele foi aplaudido de pé. A platéia estava lotada e tinha muitos argentinos com bandeiras, dançando e cantando. O show teve também a participação do Frejat, Zélia Duncan e Lenine. Na platéia estavam, entre outros artistas, Milton Nascimento e Bi Ribeiro, do Paralamas.

Passado um ano e meio do acidente de ultraleve que deixou, em fevereiro do ano passado, paraplégico o cantor e matou sua mulher, a inglesa Lucy Vianna, o líder do Paralamas do Sucesso está em franca recuperação. O músico já está compondo para um novo CD e havia demostrando desejo de voltar ao palco. Quando completou um ano do acidente, em fevereiro deste ano,Herbert passou o dia em casa, com a família. Segundo seu pai, o brigadeiro reformado Hermano Vianna, apesar de não se lembrar de detalhes da queda do ultraleve, o músico sabe mais sobre a tragédia. Além de contato com seus músicos e para assistir esporádicos shows de artistas amigos, o cantor só tem saído de casa para fazer fisioterapia, já consegue caminhar segurando numa barra.

Até agora, a Justiça não chegou a uma conclusão sobre as causas ou a responsabilidade pela queda do aparelho em que Herbert e Lucy viajavam. O inquérito foi encaminhado pelo juiz Luiz Antonio Valiera do Nascimento, da comarca de Mangaratiba, ao Ministério Público Estadual em junho do ano passado. Na época, o juiz rejeitou o pedido de arquivamento do inquérito policial.

ando com vontade de comprar um xale.
mas eu tenho 1,58 bem esticados. com um xale, eu sumo!

dia da musa

outro dia a irmã da Meg me ligou para dizer que ela tá mais ou menos mas vai ficar melhor, em resposta a um recadinho gaguejante que deixei na secretária eletrônica da casa da Meg.
não me dou muito bem com recados gravados.
mas saber da Meg me deixou apreensiva e feliz. pq Meg é porcelana, é cristal, é diamante. Meg é musa.

Mas óia...

FIA pode declarar Barrichello vencedor na Áustria

MILÃO, ITÁLIA - A manobra produzida pela Ferrari no GP da Áustria pode ser anulada. O Conselho Mundial da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) se reunirá no próximo dia 26 a fim de tomar providências sobre a atitude tomada pela escuderia, que ordenou a ultrapassagem do alemão Michael Schumacher sobre Rubens Barrichello na última reta da prova.
Segundo a revista alemã "Auto, Motor and Sport", a FIA teria decidido por retirar a vitória do tetracampeão e declarar o brasileiro, que chegou em segundo, como vencedor. O alemão, através de sua porta-voz, disse que não ia comentar o caso.
Na ocasião, Schumacher, envergonnhado com a armação, colocou Barrichello no lugar mais alto do pódio e lhe deu troféu de primeiro lugar. Após o episódio, Rubinho deu declarações de que se considerava o vencedor do GP.
Caso Schumacher, que lidera o mundial de Pilotos, seja mesmo declarado como segundo lugar, a diferença entre ele e o colombiano Juan Pablo Montoya, da Williams, diminuirira de 43 para 39 pontos.
As informações são do jornal italiano Gazzeta Dello Sport.

deu no Globo

anna barbara, com dois n e sem acento, escreveu uma poesia de arrepiar...

Si, j´ai un amour

Si, j´ai un amour.
Si j´était poétesse,
si j´écrivais des poésies,
des poèmes, des histoires, des vers,
bien sûr, ils seraient sur lui.

Si je pouvais arrêter le temps,
une minute, un moment,
j´arrêterais son sourire.
Si le sourire était pour moi,
qu´est-ce que je ne ferais pas?

Si mon amour disparraissait,
je le chercherais,
sans doute, je le trouverais,
je le trouverais n´importe où.

Et s´il me disait "bonjour",
si nos yeux se rencontraient,
s´il savait combien je l´aime...
Et si je lui donnais mon coeur
et s´il était en chocolat,
mon amour, je rêve, peut-être,
tomberait amoureux de moi.

*****************

(Sim, eu tenho um amor

Sim, eu tenho um amor.
Se eu fosse poetisa,
se eu escrevesse poesias,
poemas, histórias, versos,
com certeza, seriam sobre ele.

Se eu pudesse parar o tempo,
um minuto, um momento,
eu pararia o seu sorriso.
Se o sorriso fosse para mim,
o que é que eu não faria?

Se meu amor desaparecesse
eu o procuraria,
com certeza eu o encontraria,
eu o encontraria não importa onde.

E se ele me dissesse "bom dia",
se nossos olhos se encontrassem,
se ele soubesse o quanto eu o amo...
E se eu desse a ele meu coração
e ele fosse de chocolate,
meu amor, eu sonho, talvez,
se apaixonasse por mim.)


quer ler mais dessa menina iluminada? clica aí no lado nos Despropósitos...

eu já disse aqui há um tempo: as sobrinhas dominaram o mundo e a gente ainda não percebeu!

Olha o que eu peguei lá no blog da Gil, o Tô Chegando:


Diário de uma tia felicíssima

Meu irmão já havia me dito, mas ontem eu tive a prova definitiva: Clarinha, minha linda sobrinha de 8 meses, gosta mesmo de Fórmula 1.
Tá pensando que é onda? É não.
Nido a levou na hora da corrida lá pra casa pra me mostrar. E num é que a menina fica de olho grudado na televisão. Teve uma hora que fiz uns testes.
Ofereci brinquedo, chupeta, o ursinho da neve que ela tanto gosta, chamei pra ir pro braço, mas nada... Ela tava, de fato, prestando atenção nos carros.
Daí, todo mundo ficou dizendo que ela tinha puxado a mim.
Adivinha se não fiquei toda besta? Se pudesse, já a levava comigo ano que vem pra Interlagos.
O teste final foi o seguinte. Dei ela pra meu irmão segurar e me pus na frente dela.
A menina botou a cabeça de lado pra ver a TV.
Mai, minino!
E num é que ela num negou de onde vem?
Adorei!!!

e estou com aquela música "derretendo satélite" no meu juízo. nem sei quem canta, nem sei o resto. vc não surta quando isso acontece?


encomendei torta de limão e bobó de camarão para o jantar de hoje. e tem champanhe na geladeira. hm-hmmmmmmmm!!!!!!!

então é dia dos namorados. eu só tenho a agradecer. brigada, papai do céu, brigada, santo antônio, gracias a la vida.
estou colhendo o que plantei, e os frutos são doces.

Declaração de amor funciona
Martha Medeiros


Eu vivo dizendo que não sou psicóloga, mas mesmo assim recebo vários e-mails de leitores que me escrevem páginas e páginas sobre seus dilemas amorosos. Contam que são apaixonados por alguém, que sentem isso e aquilo, e no final me perguntam: o que é que eu faço para conquistá-lo? Se eu tivesse a solução na ponta da língua, deixava de ser escritora e iria ganhar a vida dando consulta através de um 0900 qualquer. Mas não tenho solução, tenho apenas um vago palpite: em vez de declarar seu amor para uma pessoa que não tem nada a ver com a história (eu), declare para o maior interessado (ele/a).

Declaração de amor funciona. Não é varinha de condão, não faz mágica, mas jamais passa despercebida. Todo mundo, não importa a idade, o sexo ou o estado civil, quer ser amado. Podemos até já ser muito amados, mas queremos mais. Queremos saber que agradamos os outros, queremos receber um lote extra de atenção. É humano: desejamos ser aceitos pelo maior número de pessoas. Quando a gente consegue despertar o amor em alguém por quem também estamos apaixonados, é o reino dos céus. Mas mesmo quando a gente desperta o interesse em quem não nos atrai, ainda assim isso mexe favoravelmente com nosso ego. E esta pessoa deixa de ser um ninguém.

Um cara ou uma garota chega perto de você e diz com todas as letras que você é a pessoa mais importante da vida dela, que te ama pra caramba e pede para que, se você um dia achar possível retribuir esse sentimento, mande avisar. Vira as costas e vai embora. Cacilda. Você só vai debochar dessa criatura se for muito tosco. Você sabe como é difícil tomar coragem e abrir o coração pra alguém sem saber se tem alguma chance. E se for para alguém que já tem namorado, mais complicado ainda. Pois alguém enfrentou essa parada e se declarou pra você. Se você o achava um idiota, pense duas vezes: este idiota se amarrou em você, então não deve ser tão idiota assim.

Apaixonou-se? Declare-se. Pode dar em nada, mas garanto que você vai ficar na cabeça de alguém o tempo necessário para ele considerar a hipótese.

11.6.02

em tempo

Adinha, parabéns por ter passado no concurso!
Ela é a mais nova juíza de Pernambuco, só faltam agora as formalidades legais de posse e nomeação para eu ir chamando de meretríssima! heheheheh!

então tá.
tou morta de cansada, voltei da feira megacarregada de compras e nenhum porteiro me ajudou com o carrinho na rampa mais mal feita da história de todas as rampas. essa coisa deve ter uns 30 cm de largura, uma angulação de 45 graus e fica em frente a uma pilastra.
imagina telinha tentando empurrar um carrinho transbordante e pesado em tais condições. estes porteiros daqui são uns chatos, para não dizer o palavrão que tá na minha cabeça, pois, afinal, este é um blog de respeito.

mas mudando de assunto, comprei o presente de dia dos namorados para o meu namorido. ele não lê o blog, então eu posso dizer o que é: um navio numa garrafa, minúsculo.
quando eu tiver dinheiro mesmo, eu compro um dos grandes. daqueles que demoram um tempão para ficar prontos...

adoro dar coisas marítimas para ele. é farol, naviozinho, livro sobre os faróis do brasil... eu sou de fases, esta é uma delas.

uma fase que não passa nunca é a de dar canecas. a prova dos nove para saber se uma pessoa é minha amiga é perguntar se eu já dei uma caneca de presente. mas não é qualquer uma não! tem que ser beeem biita...

vou tomar banho e almoçar. té mais!

10.6.02

sabe que eu acho que muriel tá prenha, né?
pois agora tou na dúvida. a danada tá exalando feronômio feito uma alucinada, o que deixa o atum entontecido e com o focinho grudado no forévis dela. parece um trenzinho.
e eu, que sou uma mulé respeitadora dos bons costumes, reprimo na hora: desgruda, atum!

lu, do solo mio, enfrenta uma barra pesada. morreu a mãe dos sobrinhos dela (o irmão dela é separado)
não sei o que dizer nem que poesia colocar. morte é uma coisa que me dá sempre uma rasteira.
força, amiga. força e ternura.

gastei trocentos reais que não tenho em roupas.
dane-se.
comprei uma bata de florzinha e me sinto a própria maigarida. duas calças, uma blusa preta (mania: devo ter umas três mil blusas pretas) que vai ficar maravilhosa com um colete (amo coletes).

rosalyn foi às compras, baby.

agora só falta voltar a ser ruiva-cor-de-cobre.

8.6.02



Bate ou soca coração

Criada pelo terapeuta Marco Antonio Figueiredo, a instalação Bate Coração estará exposta no Dia dos Namorados na maior galeria de arte aberta do Rio, a Avenida Atlântica. Das 11h às 16h, quem quiser pode socar a obra, que tem dois objetivos: o catártico, de livrar quem esmurrar o dito-cujo de um peso, assim como o de ressuscitar sentimentos. A obra faz parte da série Pashion (assim mesmo, fazendo trocadilho com passion e fashion) Victims, que será exposta na Fashion Rio, de 22 a 26 de julho, no MAM.

li no Globo

Deu no Globo

Grafites nos muros da Argentina. Alguns bastante familiares.

“En Argentina tenemos los mejores legisladores que el dinero pueda comprar.”
(Temos os melhores deputados que o dinheiro pode comprar).

“La patria dejará de ser colonia o moriremos todos prefumados.”
(A pátria tem que deixar de ser colônia ou morremos todos perfumados.)

“El país estaba al borde del abismo y con Duhalde hemos dado un paso adelante.”
(O país estava à beira do abismo. Duhalde deu um passo à frente).

“Algunos nacen con suerte, otros en Argentina.”
(Alguns nascem com sorte, outros na Argentina).

“Prohibido robar, el gobierno no admite competencia.”
(É proibido roubar, o governo não admite concorrência).

“Las putas al poder, porque con los hijos, no nos fue bien” (melhor não traduzir).

7.6.02

telefone toca às cinco da manhã e eu já penso em desgraça.
era o fulano do trabalho avisando pra amado marido que o fechamento do mês abendou - ou seja, o programa deu pau.
às cinco para as cinco da manhã.
amado marido conversou lá alguma coisa e disse que depois resolvia junto com um colega dele o que fazer.
volto a dormir meio inquieta e sonho que o telefone tocou de novo e minha irmã deixou recado na secretária - e, no sonho, eu não atendi por medo do recado.
acordei de vez, pela manhã, em horário de gente, e fui checar as mensagens, com um frio no estômago. E comprovei: foi sonho. ufa.

noveleira

é hoje! não percam a surra que a ivete vai dar na alicinha!

vivendo e aprendendo.
táxi que não tem placa vermelha é pirata: evite.

Longe da HQ, Neil Gaiman lança mais um livro
Diego Assis, Folha de São Paulo

Gostem ou não, Neil Gaiman, o Stephen King das histórias em quadrinhos, e agora também da literatura, continua produzindo páginas e páginas sem parar. Afastado dos quadrinhos há tempos, o escritor britânico tem se dedicado cada vez mais aos romances e, depois do conto de fadas adulto "Stardust", ilustrado por Charles Vess, retorna às prateleiras do Brasil com "Deuses Americanos", seu mais novo trabalho.

Já figurando nas listas de mais vendidos nos EUA, o livro aborda a fé, ou melhor, a perda da fé. Na trama, o ex-detento Shadow é confrontado com uma sequência de acontecimentos que vão da morte de sua mulher, passando por uma reunião entre Odin, Thor, Czernobog, entre outras criaturas mitológicas, até uma tentativa de sequestro por parte dos guardiões do american way of life. Confuso? Não, é divertido.

"Eu acho que algumas pessoas têm com "Deuses Americanos" o mesmo tipo de prazer que elas sentem ao ler uma história de super-heróis", afirmou Gaiman, por telefone, à Folha.

Para os amantes do bom e velho "Sandman", o romance traz pitadas de suspense (a mulher morta de Shadow cisma em reaparecer para ele nas mais inusitadas ocasiões), de ação (após ser libertado, o protagonista logo vê envolvido em um roubo a banco), de fantasia (ele faz nevar só com a força do pensamento) e de comédia (a impagável discussão entre os deuses para saber como vencer a concorrência dos televisores, microondas e cadeias de fast-food).

"Fumaça e Espelhos - Contos e Ilusões", publicado em 1998 nos EUA, também chega à sua primeira edição no Brasil. Num total de 31 histórias, que incluem contos, minipeças e poemas, a obra abrange uma boa parte da carreira propriamente ficcional do ex-jornalista, coisas de 82 a 97.

O livro traz contos sobre trolls, elfos e fadas; há também memórias de infância, brinquedos e gatos misteriosos (paixão número dois de Gaiman); e, por fim, há tudo aquilo que literalmente não estaria no gibi: "Muitas histórias são explicitamente sexuais. Isso ocorreu porque na época eu estava fazendo "Sandman", e não me deixariam usá-las nas HQs".


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DEUSES AMERICANOS - romance.
Autor: Neil Gaiman. Tradução: Ana Ban.
Editora: Conrad. Quanto: R$ 45 (448 págs.)

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FUMAÇA E ESPELHOS - antologia de contos.
Autor: Neil Gaiman. Tradução: Claudio Blanc.
Editora: Via Lettera. Quanto: R$ 50 (304 págs.)

Vou virar fã número um da Joana!

Essa menina é uma coisa. Olhem a nova obra-prima da autora do "Funk do Said":


CURSO PRÁTICO DE DRAMATURGIA DO JOANAR


MÓDULO I: Como escrever uma novela de Glória Perez

Pegue um assunto da área médica que esteja na moda: clonagem, transplante de coração, mãe de aluguel... Convide Victor Fasano, Raul Gazzolla, Eri Johnson e Guilherme Karam para o elenco. Escreva diálogos sem sentido, crie personagens desajustados e esqueça todo e qualquer compromisso com a verossimilhança. O personagem masculino principal tem que ser interpretado por um péssimo ator (ou um ator que esteja em um péssimo momento). Não há explicação para este fenômeno, mas o fato é que as terríveis interpretação de Victor Fasano (Barriga de Aluguel), Ricardo Macchi (Explode Coração) e Murilo Benício (O Clone) ajudaram a levantar o ibope das novelas. Os personagens suburbanos são fundamentais, devem ser bastante explorados. Mas também é imprescindível criar um núcleo que tenha costumes bem diferentes dos nossos, como muçulmanos ou ciganos. E uma mocinha deste núcleo tem que viver um amor impossível com um mocinho de fora do núcleo. Do meio para o fim da novela, crie uma campanha social, tipo a busca por filhos desaparecidos ou a luta contra as drogas. Tudo isso temperado com cenas longas, chatas, arrastadas e sem sentido.


MÓDULO II: Como escrever uma novela de Benedito Ruy Barbosa

Ma non há dificuldade, cazzo! Este é lo módulo ma facile. Antonio Fagundes é inimigo de Raul Cortez. Ma é tutto buonna gente. O bambino de uno ama a bambina d'outro. Totto mondo parla italiano com sotaque de portunhol. Os italiano tutto vem morar no Brasile. Os namoratti se separam ma depois de uno ani o ragazzo vê a ragazza na rua, já com uno bambino nos bracci. Depui de um tempo, o ragazzo descobre que o bambino é filho dele, ma non crê. Mai 10 anos se passam. O ragazzo (que já non é tão ragazzo) declara tutto su amore para la ragazza (que também já non é mai tão ragazza). No finale, os personagens principales fazem as pazes e todas las familias se juntam para dançar la tarantela.


MÓDULO III: Como escrever uma novela de Carlos Lombardi

Uhuuuuu, e aí parceiro? Você visa escrever uma novela do Lombardi? Demorô, isso é mole pra gente. A parada é a seguinte, tú pega a Danielle Winits e bota os peitos dela bem a mostra. Daí tú chama os irmãozinho Marcelo Novaes, Humberto Martins e Marcelo Faria pra firmar. Os cara vão pegar geral e a mulherada vai rodar de mão em mão. Os camaradas não são mole não, se mexer com eles, é porrada em todo mundo. E se a polícia for atrás, os manos são sagaz, fogem durante 15 capítulos e ninguém encontra. Ah, não se preocupa com história não, o lance é botar mulher gostosa com vestido curto e homem bonito sem camisa, a audiência vai lá em cima, cara! E não esquece da Betty Lago, hein! O papel dela é certo: uma madame histérica. É tiro certo mano, podis crer.


MÓDULO IV: Como escrever uma novela de Aguinaldo Silva

Ô bichinho, invente uma cidade porreta, que fique lá no sertão nordestino. Tem que ter uma igrejinha, as carolas fuchiqueiras, um político danado de safado e um mistério daqueles de arrancar cabelo de careca. Eita, não pode esquecer do forasteiro, que vai botar a vidinha do povo da cidade de pernas pro ar. E pra aumentar esse furdunço, tem que ter um namorico bem quente. Mas o cabra vai ter que cortar um dobrado pra ficar com a moça, afinal de contas, rapadura é doce mas não é mole não. Claro que sempre tem uma mulher mal amada pra azedar o acarajé dos outros e um corno vingativo que vai atazanar a vida do casal. Mas no fim, fica tudo certo, até o político safado consegue um novo mandato.


ATENÇÃO: Os módulos V (Manoel Carlos) e VI (Gilberto Braga) serão dados posteriormente.

acho que muriel está prenha. não entrou no cio em maio, tá ficando muito quieta às vezes. a barriga ainda não cresceu, mas eu ando cismada. uma vez, ela tava no cio e atum conseguiu, sabe-se lá como, abrir a porta do quartinho dela e ela saiu. fred disse que não é assim, mas eu estou com muitas pulgas atrás da orelha.

6.6.02

Para meu amigo Sérgio Souto, que é fã do Ritchie

Cinqüentão, Ritchie encerra jejum e lança novo álbum
Júlio Maria, O Estado de São Paulo


São Paulo - Os ladrões roubaram o abajur cor de carne. O lençol azul e as cortinas de seda da sala rasgaram e tiveram de ser trocadas. Mas nada foi pior do que o fim da provocante "menina veneno". Vinte anos depois de seduzir Ritchie, seu criador, que graças a ela conseguiu vender 1,2 milhão discos em 1983, a tal garota virou um caco de mulher, tornou-se um estorvo e teve de ser enterrada.

Richard "Ritchie" David Court, o inglês que veio para ser roqueiro no Brasil há 30 anos, praticamente fugido dos pais, não canta mais Menina Veneno - música que o transformou em astro na época platinada do rock nacional. E volta a ser notícia depois de um sumiço de uma década. Um novo disco, Auto-Fidelidade, inédito em suas 11 faixas, faz com que ele se sinta o mesmo jovem que colocava jaqueta preta e óculos escuros para cantar no Cassino do Chacrinha.

Ritchie bateu em retirada depois de perder o controle de seu próprio personagem. As gravadoras exploraram tanto a sua imagem de galã kitsch - misto de James Dean, Elvis Presley e Roy Orbison - que ninguém mais o levava a sério.

Em 1990, viu o último disco, Sexto Sentido, chegar às lojas na mesma semana em que o Plano Collor era lançado. Foi o golpe de misericórdia na carreira de Ritchie, que já amargava severa retaliação de Leleco Barbosa, filho e produtor de Chacrinha. "Não quis fazer um dos shows que os artistas que apareciam no programa do Chacrinha faziam pelo subúrbio do Rio. O Leleco me baniu do programa por seis anos. O pai dele gostava de mim, mas ele foi um crápula. Senti que era carta marcada para sair de cena. Incomodou muito o fato de um estrangeiro ser eleito cantor do ano. Estavam começando a falar que o Ritchie vendia mais discos do que o Roberto Carlos. Com o Plano Collor decidi sair mesmo."

Sem ter a cabeça ocupada por música, Ritchie viu seu futuro nos computadores. Depois de se tornar expert em sonorização de sites e consultor de tecnologias no Rio, foi convidado para trabalhar na matriz americana da Yahoo!, e passou três meses por lá.

Música, a esta altura, já fazia parte de um passado remoto, exceto quando tirava um extrato e se deparava com o depósito dos direitos autorais que recebia pela gravação que Zezé di Camargo & Luciano fizeram de Menina Veneno. "Me decepcionei com a versão deles. Mas minha conta agradeceu."

Fim do jejum - Com a quebradeira dos sites o especialista em Internet voltou a abrir o guarda-roupas e olhar para sua jaqueta de couro. "Comecei a ficar preocupado e a namorar a idéia de voltar ao disco."

A Warner o procurou para fazer um CD e um DVD com regravações de seus sucessos. Mas era tudo o que Ritchie menos queria. "Gravar Menina Veneno seria o óbvio. Não tenho mais de ficar vivendo um momento só minha vida inteira, por mais lindo que ele tenha sido."

Lançar um álbum em 2002 é mais do que a quebra de um jejum praticado no ostracismo por tanto tempo. Ritchie quer celebrar uma seqüência de datas redondas. É neste ano que completa 50 anos de idade, 30 de casado com a brasileira Leda Zucarelli, 30 de sua chegada ao Brasil e 20 da criação de Menina Veneno - estes arredondados, mais precisamente, anteontem.

O astro agora cult não seria ninguém sem a música que fala de "um abajur cor de carne, um lençol azul, cortinas de seda e o seu corpo nu". Menina Veneno veio com um jeito sereno de ser na tarde em que Bernardo Vilhena chegou na casa do amigo dizendo que havia tido um sonho com a tal garota.

Ritchie ficou surpreso, e disse que havia sonhado com uma melodia. Sentaram-se os dois e a canção saiu em 20 minutos. "Nunca mais fiz nenhuma música tão rápido." Ritchie é um homem culto. Estudou literatura em Oxford e deu aulas de inglês antes de se tornar estrela. Mas ninguém seria tão genial para criar sozinho um "abajur cor de carne". Ele, de fato, existiu. Foi comprado pelo cantor em um brechó de São Paulo.

No dia em que fazia mudanças, levava-o dentro do carro com outros objetos quando parou no caminho para comer uma pizza. Os ladrões arrombaram o carro e levaram o tal abajur cor de carne.

Por que gatos precisam de celulares
por Amy Chavez - Japan Times


Minha suspeita se confirma: Gatos precisam de telefones celulares.
Se vc pensa que eles não são espertos o bastante, pense de novo: inteligência nunca foi um requisito para se usar um celular.
E os gatos podem ser ainda um mercado muito promissor a ser explorado pela indústria eletrônica.

A primeira vez que eu pensei nisso foi quando liguei para casa e deixei uma mensagem para o meu gato na secretária: "Franky, oi, bichano ! Eu vou chegar tarde em casa hoje e vc pode começar a jantar sem me esperar. A comida está no pote vermelho, sirva-se!"
Então me ocorreu que talvez ele não estivesse proximo à secretária e não ouviria minha mensagem. Se ele estivesse próximo, talvez ficasse pensando o que eu estava fazendo 'dentro' da secretária eletrônica.

Todo mundo que tem gato sabe como eles são preguiçosos para atender o telefone. Porém, se eles tivessem um celular pendurado no pescoço, eles poderiam responder, pois todos sabemos que gatos adoram apertar botões. Gatos são bons em de repente trocar o canal da TV se vc deixar o controle remoto no chão, por exemplo.

Gatos adorariam receber chamadas por que adoram sons.Imagine as melodias que vc poderia escolher como campainha. O tema do Gato Félix ou o jingle da comida favorita dele.

Um celular sofisticado poderia abrir uma linha FE-LINE para atender perguntas sobre gatos.

"Bem vindo a Fe-line. Para informações sobre veterinários digite 1, para brigas entre gatos digite 2, para lojas digite 3, para catálogos
digite 4, para como limpar caixas de areia digite 5, para receitas com peixes digite 6, para Hello Kitty digite 7, para piadas sobre gatos digite 8, para fofocas sobre gatos famosos digite 9."

Também poderia haver uma linha especial para atender às necessidades dos gatos. Imagino um serviço de entregas de sacos de papel para se esconder dentro, caixas de papelão para destruir ou iscas de sardinha, além de outros brinquedinhos.

Além disso, celulares seriam perfeitos para gatos se falarem entre eles. Desde que o mundo se tornou uma aldeia global, e todos os gatos falam a mesma lingua, eles seriam capazes de conversar com seus ancestrais. Gatos persas ligariam para a Persia, siameses ligariam para a Tailandia, selvagens americanos ligariam para os EUA e Hello Kitty ligaria para Marte.

E quem não gostaria de receber uma ligação do seu gato ??

Imagine aquele dia chato no escritório, aquela reunião entediante, e então, de repente seu celular começar a tocar/vibrar. Não seria ótimo poder falar: "Com licença, tenho que atender esta ligação. É o meu gato."

Então, da próxima vez que vc chegar em casa e receber uma recepção fria por parte dele, talvez ele esteja querendo ganhar um celular. Ele provavelmente está morrendo de vontade de poder ligar para vc, na hora do almoço. Mas se vc comecar a receber contas altíssimas com ligações internacionais, não me culpe !!

5.6.02

Bifes de Kobe


Tipos de carne

Niku (knee-ku) carne de vaca
Chikin (chee-keen) galinha
Yakitori (ya-kee-toh-ree) galinha grelhada
Beefu (bee-fu) bife
Suteiki (su-take-ee) steak
Sakana (sah-kah-nah) peixe
Poku (poh-ku) porco

O Bife de Kobe (cidade no sul do arquipélago japonês)

Já que entramos na temporada do churrasco, aquele período breve entre a temporada das flores e a temporada das chuvas, a questão que vem à mente de todos os japoneses é: O que é o bife de Kobe ?

O que faz o bife desta região ser tão especial a ponto de se pagar mais de 10 mil iens (130 dolares) por um bife ??

Eu estava com uma amiga japonesa, comendo num restaurante e perguntei sobre o misterioso bife.

"Uma bela vaca e um belo boi se casam", ela comecou a falar "e têm um belo bebê vaca", continou em um inglês minimalista. "Então a bela vaquinha com um belo boi se casam e têm uma bela-bela vaquinha. A bela-bela vaquinha se casa com um belo-belo boi e têm uma bela-bela-bela vaquinha. A bela-bela-bela vaquinha é um bife de Kobe".

Com todo o trabalho para tentar casar e recasar para criar uma vaca perfeita, as vacas de Kobe devem ser o próximo animal a ser clonado. Mas eu nunca entendi por que os cientistas têm tanto trabalho para clonarem animais.

Por que eles nao clonam logo o bife ?

Existem diferentes tipos de carne no Japão. Matsuzaka é da cidade de Mie, Jinseki é de Hiroshima e Chia vem de Okayama. Mas o mais conhecido é o de Kobe.

Perguntei a outro amigo o que o bife de Kobe tinha de especial.

"Eles tratam as vacas com cortesia", ele disse. "Eles escovam as vacas gentilmente e as alimentam com cerveja. Elas bebem 700 ml
de cerveja por dia!"

Vacas alcólatras!

"Antigamente elas bebiam sakê" disse meu amigo.

Tão tradicional! Já posso ver as vacas deitadas debaixo das árvores, mugindo uma canção tradicional. Não me espanta que agora elas bebam cerveja. Talvez no futuro elas prefiram uísque.

"As vacas pouco se movem, portanto engordam. E são massageadas todos os dias..."

Massagem?! Shiatsu? Massagem oriental?

Só falta existirem salões de beleza para vacas em Kobe !!


© 2002 Amy Chavez

4.6.02

lu é uma pessoa sem noção das coisas.
pois outro dia levaram lá na casa dela uma gata para cruzar com ernesto, o gato persa dela.
aí ontem, conversando com ela, lá vem a pérola: "vou ligar pro dono da gata e saber se ela está prenha. será que já fizeram o teste de gravidez dela?"

e eu tive que explicar que isso não existe, que precisa esperar a barriga crescer.

aí hoje:
fui no banco
fiz feira
fui no correio e fiquei devendo 5 reais (desde quando postar uma carta grande e pesada, tarifa normal, custa 18 reau?!)
vou ter que fazer mais feira, pq o supermercado não tinha quase nada e tava duro de gente
vou ter que voltar no correio e pagar os 5 reais
vou na farmácia
e vou no bob´s novo que abriu aqui na voluntários tomar meu milk shake de ovomaltine, que eu sou filha de deus!

então ontem fui fazer o exame de alergia.
é assim: injetam na pele os antígenos, e o que reagir é o que dá alergia.
traduzindo: dez injeções no meu braço. só reagi à poeira, o que significa que posso ficar sem medo junto de atum e muriel.
só que tem um porém aí.
tou lá, toda espetada, conversando com o médico,
quando
a
sala
foi
ficando
escuuuuuura...

e só não desmaiei pq avisei o médico antes. que mico!

2.6.02

Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou! Aninha chegou!


eu - ô preta, que saudade, que bom você estar em casa!
ela - eu não acho! ó, tela, ia trazer terra da espanha para vc, como vc pediu, eu andava com um saquinho de m&m vazio só prá botar a terra dentro, mas todo canto que tinha areia tinha cocô de cachorro!
eu - tudo bem, mas conta, a viagem de volta foi boa?
ela - tela, vou desligar, vou explicar as fotos para as meninas, depois eu mando o endereço do site onde vou deixar as fotos escaneadas tá? tchau!

sobrinhas...

1.6.02

Depois de Ter Você
de Adriana Calcanhoto, na voz de Bethania

Depois de ter você
pra que querer saber que horas são?
Se é noite ou faz calor
Se estamos no verão
Se o sol virá ou não
Ou pra que é que serve
Uma canção como esta?
Depois de ter você
Poetas para quê?
Os deuses, as dúvidas
Pra que amendoeiras pelas ruas?
Pra que servem as ruas?
Depois de ter você...